Como estão seus rins? A resposta vai impactar a sa…

Como estão seus rins? A resposta vai impactar a sa…



Como estão os seus rins? Esta não é uma pergunta que as pessoas estão acostumadas a ouvir. A menos que tenham algum problema ligado a estes órgãos, o saúde renal É pouco provável que seja uma preocupação que influencie os hábitos de vida da pessoa. Mas deveria.

Em apenas dez anos, o doença renal crônica registrou salto de 57,6% entre os brasileiros, levando quase 155 mil pessoas necessitando hemodiálise. A doença consiste no comprometimento total ou parcial da função renal. Eles perdem a capacidade de filtrar o sanguegerando acúmulo de toxinas e líquidos, com risco de gerar um colapso potencialmente fatal.

Uma vez instalada a doença, o processo é irreversível. O tratamento pode ser realizado de duas maneiras – transplante ou hemodiálise. Os transplantes estão em alta, com mais de 6.200 procedimentos em 2023, um crescimento de 113% em 10 anos. Mesmo assim, eles não conseguem acompanhar a demanda. Eles atendem menos de 5% dos pacientes com doença renal. Para a grande maioria, o tratamento consiste em sessões de diálise.

Normalmente são três sessões semanais com duração em torno de quatro horas cada, nas quais o paciente tem o sangue filtrado com auxílio de maquinários médicos específicos. Como os rins não se recuperam, o o tratamento é contínuofazendo os ajustes necessários na vida pessoal e profissional.

Mas a questão vai muito além dos rins. A crescente incidência da doença renal crónica nos últimos anos reflete algo mais estrutural, que desafia os sistemas de saúde em todo o mundo. É o resultado do aumento significativo e consistente dos principais fatores de risco para doença renal crônica. Qual? Excesso de peso e obesidade, diabetes, hipertensão e velhice.

Continua após a publicidade

O sobrepeso atinge 56,8% dos brasileiros, segundo pesquisa da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a organização global de saúde pública Vital Strategies. Já o diabetes atinge 10,2% da população, segundo Vigitel 2023, com aumento de um ponto percentual em apenas dois anos. O hipertensãopor sua vez, é diagnosticado em pelo menos 27,9% dos brasileiros, também segundo o Vigitel 2023.

Idade avançada aumenta o risco de diabetes e hipertensão. E a população brasileira está envelhecendo. O total de pessoas com 65 anos ou mais no país atingiu 10,9% da população, um aumento de 57,4% em 10 anos. No total, existem mais de 22 milhões de idosos. Não é por acaso que existe uma relação entre os fatores de risco – um reforça e potencializa o outro.

Entre os idosos, a prevalência de diabetes chega a 26%, mais de duas vezes e meia a percentagem da população em geral. A hipertensão também aumenta em proporção semelhante, chegando a 62,5%.

Para piorar ainda mais o cenário da saúde renal, outros fatores de risco estão sendo considerados na equação. Recentemente, um estudo da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Universidade de Amsterdã, na Holanda, investigou o impacto da poluição do ar nos rins. A influência das emissões de carbono negro e monóxido de carbono foi analisada. Embora o trabalho tenha sido feito com animais, os resultados trazem um novo alerta importante.

Continua após a publicidade

Diante de todo esse cenário, a solução não é simples. O aumento da doença renal crônica e seus fatores de risco é resultado de hábitos de vida que precisam mudar. Boa alimentação, prática regular de exercícios, controle de peso, acompanhamento médico adequado para controlar condições como diabetes e hipertensão, envelhecimento saudável, exames de rotina… Tudo precisa ser considerado para reverter esse progresso.

A conscientização em torno da saúde renal precisa estar na agenda de todos, desde as pessoas atentas ao seu próprio bem-estar até os gestores de saúde, nas esferas pública e privada, com o desenvolvimento e manutenção de iniciativas eficientes, alinhadas aos desafios atuais e às tendências.

Só assim construiremos um novo cenário para a saúde no Brasil, em que seja possível que todos respondam positivamente à pergunta que abre este artigo: meus rins estão bem, fazem parte dos meus cuidados de saúde.

* Bruno Zawadzki é nefrologista, com MBA em gestão em saúde pela FGV e diretor médico nacional da DaVita Tratamiento Renal

Continua após a publicidade

Compartilhe este artigo via:



bxblue emprestimos

quero fazer empréstimo consignado

como fazer emprestimo consignado

empréstimo c

bxblue simulação

emprestimo consignado para aposentado inss

emprestimo consignado online rapido

empréstimos consignados

simulação para emprestimo consignado

empréstimo consignado para negativado

emprestimos para aposentados inss

Ter kokusu ‘na organik son !. Sprawozdanie rady osiedla zawierało przykłady konkretnych działań i tym samym było lepsze niż osiedla nr i. Η διαδικασία περιλαμβάνει αρχική συνάντηση για να αξιολογηθούν οι ανάγκες σας και να σχεδιαστεί η κατάλληλη λύση.