Comida processada aumenta risco para mais de 30 problemas de saúde – Jornal Estado de Minas

Comida processada aumenta risco para mais de 30 problemas de saúde – Jornal Estado de Minas



Apesar de práticos e agradáveis ​​à vista e ao paladar, os alimentos ultraprocessados, como biscoitos, sorvetes, congelados, macarrão instantâneo, molhos e outros itens – que contêm adição de açúcar, sódio, gorduras e aditivos químicos, além de serem pobres em vitaminas, sais minerais e fibras – são extremamente prejudiciais ao corpo humano. Uma revisão de 45 estudos publicados na revista científica “The BMJ” encontrou evidências de que existe uma associação entre estes produtos e um risco aumentado de 32 problemas de saúde, incluindo morte por cancro.

A oncologista Roberta Dayrell destaca que os tumores atualmente mais associados a hábitos alimentares pouco saudáveis ​​são geralmente os do trato gastrointestinal (esôfago, estômago, cólon e reto), que abrangem regiões que vão da boca ao ânus. “Todo o trato digestivo é o que tem maior contato com os alimentos. Quando não são naturais, tendem a estimular inflamações no organismo, o que contribui para aumentar a produção de radicais livres, moléculas que estão em constante formação no organismo e que, se desequilibradas, podem ser extremamente prejudiciais à saúde”, explica. .

Segundo o médico, o excesso de radicais livres faz com que as células se reproduzam de forma inadequada, causando danos ao DNA. “A mudança na estrutura [do DNA]pode consequentemente provocar o surgimento de uma neoplasia”, destaca o especialista, acrescentando que esse dano, porém, não ocorre do dia para a noite. “É crônico e parecido com a lógica do fumo e do álcool: quem fuma a vida toda pode, em algum momento, ter câncer de pulmão. Quem bebe há anos aumenta as chances de câncer de fígado. Quem se alimenta mal, por sua vez, corre sério risco de desenvolver câncer intestinal no futuro”, explica.

A nutricionista Sílvia Carvalho acrescenta que em meio à propaganda enganosa é preciso ter cuidado com as propagandas de produtos ‘0% açúcar e ‘sem glúten’, que levam muitas pessoas a ter a falsa sensação de que estão consumindo algo saudável. “Normalmente, quando a indústria retira um ingrediente dos alimentos, acrescenta outros. Substituir o açúcar por um adoçante, por exemplo, na maioria das vezes, é um substituto pouco saudável”, ressalta.

Sílvia Carvalho, porém, não tem uma postura extremista em relação ao consumo de alimentos ultraprocessados. Ela defende que o mais importante é como nos relacionamos com a comida na nossa rotina. “Se apesar de fazer mal à saúde, [o alimento] É algo que você come com muita frequência, é óbvio que em algum momento vai te fazer mal. Porém, se você comer um doce ou hambúrguer de vez em quando, nas festas, no convívio social, não serão esses episódios isolados que vão atrapalhar ou prejudicar todas as coisas boas que você faz na sua rotina alimentar.”

Roberta complementa a fala de Sílvia afirmando que quanto mais consumirmos alimentos que vêm da própria natureza, como legumes, frutas e verduras, maior será a nossa qualidade alimentar. “Muita gente pensa que para ter uma alimentação de qualidade é preciso comprar vitaminas, suplementos e barras de cereais caros, que nada mais são do que processados ​​pela indústria alimentícia. Quanto mais saudável e natural for a nossa alimentação, menos alimentos industrializados e processados ​​consumiremos. Portanto, reduziremos a chance de problemas futuros, não só de câncer, mas também de diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares, que, naturalmente, são fatores de risco para diversos tumores”, finaliza.





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