Check-up dermatológico: por que ainda não integra os cuidados com a saúde? – Jornal Estado de Minas

Check-up dermatológico: por que ainda não integra os cuidados com a saúde? – Jornal Estado de Minas



Cuidar da saúde é fundamental e, à medida que envelhecemos, isso se torna ainda mais importante. A realização de um check-up anual ajuda a prevenir doenças e o diagnóstico precoce, promovendo um envelhecimento saudável. Este calendário normalmente inclui exames ginecológicos e cardiológicos, entre outros. Porém, um cuidado muitas vezes negligenciado, mas igualmente relevante, é o cuidado dermatológico, ligado à saúde da pele.

As doenças de pele são mais comuns do que você imagina. O câncer de pele, por exemplo, é um dos tipos mais comuns. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele não melanoma é o mais prevalente no Brasil, respondendo por mais de 30% dos casos. Ainda segundo o instituto, a projeção é que o número de casos de melanoma, considerado o mais agressivo, aumente 7,3%.

Segundo a dermatologista da clínica Atma Soma, Claudia Tanabe, é raro um paciente chegar à consulta com o objetivo de fazer um check-up dermatológico. “Normalmente, eles procuram um dermatologista quando algo não está certo. Mas costumo adotar a abordagem de fazer essa avaliação para verificar se está tudo bem com a pele daquela pessoa. Não existe uma cultura que promova essa rotina, como, por exemplo, as mulheres que tentam fazer o exame de Papanicolau uma vez por ano.”

Segundo a especialista, uma das primeiras abordagens clínicas que ela adota durante o atendimento médico é verificar se há histórico de câncer de pele na família ou no próprio paciente. “Muita gente não leva em conta esse tipo de informação, mas ela é fundamental, pois nesse caso o monitoramento precisa ser mais detalhado.”

Se detectado e tratado precocemente, o câncer de pele não melanoma tem grandes chances de ser curado. É o mais comum e tem a menor taxa de mortalidade, mas pode causar mutilações se não for bem cuidado.

Quando devo consultar um dermatologista?

Além de fazer uma consulta anual para check-up dermatológico, Claudia conta que é preciso observar constantemente as pintas pelo corpo. “Se aparecer uma verruga com um crescimento estranho ou uma ferida que não cicatriza, é fundamental consultar um dermatologista. Porém, um check-up ajuda a evitar esse tipo de situação.”

Faz parte do check-up dermatológico um exame chamado dermatoscopia, no qual o médico especialista examina todas as manchas do corpo do paciente com o auxílio de uma lupa. “Com isso, conseguimos identificar se há alguma característica neles que chame a atenção, monitorá-los e, se necessário, removê-los.”

Outro exame que faz parte dessa avaliação é o mapeamento de pintas, que envolve a geração de imagens fotográficas de todo o corpo, principalmente para quem tem muitas pintas ou histórico de câncer de pele, para acompanhamento. “Depois de algum tempo, cerca de três a seis meses, criamos uma nova documentação para identificar se ocorreu alguma alteração. Se houver algum crescimento fora do padrão, pode ser um indício de câncer de pele e precisamos agir rapidamente”, destaca Claudia.

A médica ressalta que o autoexame é complicado no caso da pele, pois as manchas podem aparecer em locais de difícil acesso, além de apresentarem características sutis que só um profissional especializado consegue identificar. “Não é algo que o paciente possa fazer sozinho. Por isso é importante realizar campanhas para que as pessoas consultem um dermatologista pelo menos uma vez por ano para saber se está tudo bem com sua pele. O câncer chega e seu aviso muitas vezes não é tão claro.”

Durante o mês de dezembro, é promovida anualmente uma campanha de prevenção do cancro da pele, através da iniciativa Dezembro Laranja, com o objetivo de sensibilizar as pessoas para a doença. Comum em pessoas com mais de 40 anos, o câncer de pele vem afetando cada vez mais pessoas mais jovens, devido à exposição constante à luz solar, muitas vezes de forma inadequada.

Entre os principais sinais de alerta do câncer de pele estão manchas ou manchas que apresentam alterações de cor, formato ou tamanho, além de lesões que coçam, queimam, descamam ou sangram. Feridas que não cicatrizam em quatro semanas também são um indício que requer atenção, assim como o aparecimento de novas lesões, principalmente em áreas expostas ao sol.

Buscar orientação de um especialista é fundamental para o diagnóstico precoce e tratamento eficaz. Além disso, exames dermatológicos regulares permitem identificar precocemente lesões suspeitas, aumentando significativamente as chances de cura. A adoção de medidas preventivas, como o uso diário de protetor solar, também é fundamental para reduzir o risco.

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