Cannabis medicinal é alternativa para tratar doença rara e depressão – Jornal Estado de Minas

Cannabis medicinal é alternativa para tratar doença rara e depressão – Jornal Estado de Minas


A cannabis medicinal (CBD) já é uma solução para milhares de brasileiros que sofrem de depressão, segundo estudo publicado no “Journal of the American Medical Association” (Jama). O trabalho mostra que o uso de fitoterápicos pode proporcionar redução de 60% nos sintomas de ansiedade, redução de 50% nos sintomas de depressão e redução de 25% no esgotamento.

Neste Setembro Amarelo, mês dedicado a lembrar a importância da saúde mental na prevenção do suicídio, é lembrado também como o tratamento com cannabis para fins medicinais é uma potencial opção terapêutica para pacientes que não tiveram sucesso com tratamentos convencionais e também para aqueles que procuram para alternativas com menos efeitos colaterais.

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Segundo a Organização da Saúde (OMS), o Brasil é um dos países mais deprimidos e ansiosos do mundo. Cerca de 5,8% da população brasileira – 12,3 milhões de pessoas – sofrem de depressão e 9,3% – 19,7 milhões de pessoas – têm problemas de ansiedade. Reflexo disso é que no primeiro semestre de 2023, a venda de antidepressivos nas farmácias brasileiras cresceu 37%, aponta a Vidalink, empresa corporativa de bem-estar. Vale lembrar que antidepressivos e ansiolíticos alopáticos precisam ser usados ​​com orientação médica, pois alguns malefícios podem ser mais intensos que os benefícios.

Segundo o Centro de Estudos em Saúde Pública da Universidade de Brasília (CEAM/UnB), estudo publicado na revista Rede Jama mostra a eficácia da cannabis medicinal na redução dos sintomas de ansiedade e depressão, transtorno já definido por a OMS como “o mal do século”. Estes estudos concluíram que o CBD atua na redução da ansiedade e do transtorno de ansiedade generalizada, modulando os níveis de serotonina, que regula o humor, o sono e combate o estresse.

“A manipulação adequada do sistema endocanabinóide com derivados da cannabis, para o tratamento do transtorno misto de ansiedade e depressão, apresenta bons resultados de forma contínua, segura e com pouquíssimos efeitos adversos”, explica Leandro Ramires, coordenador médico científico da Associação Brasileira de Pacientes de Saúde. Cannabis Medicinal (Ama-me), a primeira do país focada no uso da maconha para fins medicinais.

Além de pai de Benício, adolescente de 16 anos com diagnóstico de Síndrome de Dravet, Leandro Ramires é cultivador, pesquisador e prescritor de cannabis há mais de 10 anos no Brasil. Seu filho usa cannabis medicinal para controlar convulsões recorrentes, além de melhorar significativamente os sintomas do autismo.

Leandro Ramires e seu filho, Benício

Arquivo pessoal/Divulgação

Saúde mental

Optar pela cannabis medicinal para tratar sintomas ansiosos e depressivos também evita os efeitos colaterais dos antidepressivos e possíveis interações medicamentosas decorrentes do uso combinado de medicamentos, já que o tratamento tradicional raramente depende de uma única substância.
A consultora de imagem Lívia Barbosa Torres Queiroz, de 29 anos, recebeu seu primeiro diagnóstico de depressão aos 14 anos.

O tempo passou, mas o problema persistiu e ela passou a usar antidepressivos e ansiolíticos, cujos efeitos colaterais logo bateram à sua porta. Com os medicamentos, Lívia teve dificuldade para sair da cama e seu sono não foi muito tranquilo. Há cerca de três meses, ela iniciou o tratamento com cannabis medicinal. O óleo de ervas foi introduzido aos poucos e hoje a consultora de imagem já conseguiu se livrar de um dos dois antidepressivos e ansiolíticos que usava.

Pacientes usam cannabis medicinal para tratar saúde mental e deficiência

Lívia Barbosa Torres Queiroz, trata depressão desde os 14 anos

Arquivo pessoal/Divulgação

“O óleo me devolveu um sono de qualidade. Acordo descansada, sem aquele peso matinal causado pelos remédios”, comemora. Com a mudança na qualidade de vida obtida com o uso da substância, Lívia voltou a fazer atividades físicas cinco vezes por semana. “Posso dizer agora que vivo sem o efeito rebote, tenho melhor qualidade de vida, mais entusiasmo e foco nos meus objetivos, nos meus desejos no lazer e na vida profissional. A tendência é me livrar completamente dos antidepressivos”, afirma.



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