Câncer: Ministério da Saúde agrega ao SUS cirurgia por vídeo para pacientes – Jornal Estado de Minas

Câncer: Ministério da Saúde agrega ao SUS cirurgia por vídeo para pacientes – Jornal Estado de Minas



A ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, assinou a Portaria GM/MS nº 5.776, de 4 de dezembro de 2024, publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (12/05), que inclui técnicas de videocirurgia (videolaparoscopia), modalidade minimamente invasivo, na tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). O documento formaliza o sinal positivo de inclusão feito pelo ministro durante reunião do Conselho Consultivo da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer e do Instituto Nacional do Câncer (CONSINCA), no dia 26 de novembro.

A incorporação é celebrada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), que reuniu e apresentou nos últimos anos – especialmente nas três últimas gestões da entidade – evidências científicas relacionadas ao impacto clínico positivo para pacientes com câncer, incluindo dados de custo-efetividade. , de modalidades cirúrgicas minimamente invasivas quando comparadas à cirurgia convencional (aberta).

As evidências científicas coletadas pela SBCO demonstraram o quão positiva será a incorporação para o tratamento de uma série de tumores malignos. “É um avanço mais que significativo, pois esse tipo de cirurgia minimamente invasiva oferece inúmeras vantagens para os pacientes e para o sistema de saúde como um todo. Estamos vivendo a história. Um dos momentos mais importantes do SUS”, comemora o cirurgião oncologista Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da SBCO e chefe do Hospital de Base, em Brasília.

O cirurgião oncológico Alexandre Ferreira Oliveira, diretor científico da SBCO, afirma que o processo que resultou na incorporação começou em 2020, quando foi criado um grupo de trabalho dentro do Consinca. “Um empreendimento de muito esforço e abordagem, com o melhor resultado, que é a incorporação da videolaparoscopia ao SUS, para todo o país”, comemora Alexandre, que presidiu a SBCO de 2019 a 2021. As videocirurgias incorporadas ao do SUS são gastrectomia, colectomia, esofagogastrectomia, histerectomia, pancreatectomia de corpo caudal e laparotomia.

Por que a incorporação da videolaparoscopia é tão importante?

Diferentemente da cirurgia convencional, que ocorre aberta, na videolaparoscopia o procedimento é realizado com pequenos orifícios e os órgãos internos são visualizados através de uma câmera. Outra diferença importante em relação às cirurgias abertas é que as cirurgias abertas geralmente requerem longos períodos de recuperação no hospital, enquanto técnicas minimamente invasivas, como a videolaparoscopia, permitem que os pacientes se recuperem mais rapidamente (redução de até 35% no tempo) e, muitas vezes, eles podem retornar às suas atividades normais em um período de tempo mais curto.

A cirurgia minimamente invasiva também geralmente resulta em menos dor pós-operatória, o que melhora significativamente o conforto do paciente. Isso também está relacionado à redução de complicações pós-cirúrgicas, o que reduz a necessidade de readmissões e procedimentos adicionais, potencialmente economizando recursos do SUS.

Outro ponto importante é a redução de cicatrizes visíveis, o que além de contribuir para a estética do paciente, pode impactar positivamente na sua autoestima e qualidade de vida. Outra vantagem é para o sistema previdenciário, pois muitos pacientes voltam ao trabalho mais cedo, reduzindo gastos com afastamentos do trabalho.

Cirurgia oncológica segura e a cura do câncer

Outro ponto é que a cirurgia oncológica adequada e oportuna é a grande ferramenta de cura na grande maioria dos casos, devendo ser entendida como um direito fundamental das pessoas com câncer. Em números, imediatamente após o diagnóstico, 60% dos pacientes com câncer são tratados por cirurgia. Ao longo do plano terapêutico, a média de pacientes submetidos a cirurgias curativas ou paliativas sobe para 80%. Sem contar que naquela época, no momento do diagnóstico e estadiamento (identificando o estágio em que a doença se encontra), nove em cada dez pacientes são submetidos a cirurgia para coleta de material para biópsia.

Em termos gerais, a atuação do cirurgião oncológico envolve prevenção, rastreamento, diagnóstico, estadiamento, tratamento do tumor primário, reconstrução e reabilitação, tratamento paliativo, cirurgia citorredutora e de metástase, gestão de serviços de oncologia e pesquisa.

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