Baixa visão em crianças: 80% das causas de cegueira infantil são tratáveis – Jornal Estado de Minas

Baixa visão em crianças: 80% das causas de cegueira infantil são tratáveis – Jornal Estado de Minas



Todos os anos, cerca de 500.000 crianças são cego em todo o mundo. No Brasil, estima-se que para cada milhão de pessoas, mais de 300 apresentam visão subnormal (baixa visão), segundo o documento “Diretrizes para Cuidados com a Saúde Ocular em Crianças”, do Ministério da Saúde.

O documento destaca ainda que 12,8 milhões de crianças, entre 5 e 15 anos, apresentam deficiência visual devido a erros de refração não corrigidos. Cerca de 80% das causas da cegueira infantil, entretanto, são evitáveis ​​ou tratáveis, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“A criança nasce com os elementos anatômicos essenciais para o processamento visual, mas o sistema visual amadurece durante a primeira década de vida, principalmente até os 18 meses. Diagnóstico precoce de doenças oculares É fundamental viabilizar o tratamento e a reabilitação visual desses pacientes enquanto ainda há tempo”, destaca a oftalmologista Angela Andrade Maestrini, diretora técnica do Hospital de Oftalmologia Oculare.

A baixa visão é uma alteração na capacidade de enxergar que não pode ser corrigida com óculos, lentes de contato, cirurgia ou medicamentos. Pessoas com baixa visão não são cegas, mas têm visão ou campo de visão reduzidos. Entre as principais causas estão: catarata congênita, glaucoma congênito, albinismo, doenças genéticas que afetam o sistema visual, entre outras.

Segundo a médica, o tratamento exige avaliação e acompanhamento multidisciplinar, que inclui oftalmologista, pediatra, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, ortopedista, psicólogo e pedagogo. “Além disso, devem ser utilizados recursos ópticos, como óculos, lentes corretivas, lupas simples e/ou eletrônicas ou absorventes internos, no caso de estrabismo ou ambliopia”, explicou.

Existem condições em que também é necessária a realização de procedimentos cirúrgicos, como catarata congênita, glaucoma congênito, alterações na córnea e estrabismo. Quando o paciente apresenta alterações no campo visual ou nistagmo, é aplicada uma técnica chamada Biofeedback, que consiste na estimulação visual e sensorial para desenvolver habilidades e controlar processos biológicos inconscientes, de forma consciente.

A médica alerta que os primeiros cuidados devem começar em casa. “Os pais devem observar alguns sinais que seus filhos podem apresentar e consequentemente ter algum problema de visão”, destaca.

Sinais de baixa visão

  • Dificuldade em seguir linhas de texto

  • Inclinar a cabeça ou fechar um olho para ver

  • Olhos desalinhados

  • Manchas brancas ou acinzentadas na pupila

  • Olhos que se movem rapidamente

  • Dor, coceira ou desconforto nos olhos

  • Vermelhidão nos olhos que não desaparece em poucos dias

  • Pus ou secreção dos olhos

  • Pálpebras caídas e sensibilidade excessiva à luz

“Levar as crianças desde cedo ao oftalmologista pediátrico é importante para identificar precocemente os problemas, diagnosticar e acompanhar doenças e problemas de visão, além de tratar de forma eficaz as alterações encontradas. Mesmo na ausência de sintomas ou sinais, é importante fazer um exame oftalmológico da criança nos primeiros anos de vida, para detectar alterações que não são aparentes, antes de se completar o desenvolvimento da visão a nível cerebral, o que ocorre até aos 6 anos de idade. . Depois dessa idade, algumas perdas visuais tornam-se irreversíveis”, destacou o oftalmologista.



empréstimo sobre a rmc o que é isso

empréstimos de banco

banco para pegar empréstimo

simulação emprestimo aposentado inss

empréstimo brasilia

empréstimo consignado para bpc loas

taxa de empréstimo consignado

simular empréstimo cnpj

Máy lọc dầu. 테마가 이쁜 슬롯, 슬롯 게임, 테마 슬롯 게임.