As dores da menopausa – no corpo e na alma

As dores da menopausa – no corpo e na alma



À medida que os cientistas procuram retardar o início da menopausa, os seus impactos são sentidos por milhões de mulheres. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2030 haverá 1 bilhão de mulheres com sintomas de queda na produção de hormônios femininos. Atualmente, no Brasil, existem cerca de 18 milhões de mulheres passando por essa fase.

Dados do Estudo Brasileiro da Menopausa, de 2022, com mais de 1.500 cidadãs, indicam que, no país, a idade média para início desse período é de 48 anos. Porém, o normal é que isso aconteça entre os 45 e os 55 anos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida da mulher brasileira é de 80,5 anos.

Neste contexto, a menopausa (incluindo a pré-menopausa) deve ser encarada e tratada com aceitação, cuidado e atenção, à medida que cada vez mais mulheres assumem múltiplos papéis na sociedade e vivem mais tempo em busca de qualidade de vida.

Para o alterações hormonais enfrentados nesse período têm forte impacto na vida dessas mulheres, seja nas condições físicas, psicológicas ou sociais. Embora muito se fale sobre algumas queixas mais comuns, como ondas de calor (ondas de calor), alterações de humor, pressão alta e insônia, Pouco se fala sobre um aspecto extremamente importante: o aumento da sensibilidade à dor em geral.

Nessa fase, vemos mais queixas de lombalgias, dores articulares e dores de cabeça, o que se desdobra em uma experiência dolorosa significativa e contribui para o ganho de peso, menor disposição para a realização de atividades físicas o que, consequentemente, afeta até mesmo o convívio social das mulheres. pacientes.

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Toda esta cadeia de sintomas leva a importantes problemas físicos, mas também a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade.

Quando falamos em redução de estrogênio, ainda existem situações que merecem atenção e cuidados especializados, por exemplo, menor retenção hídrica pelo organismo, o que diminui a lubrificação dos tecidos articulares e provoca patologias como artrite, artrose, tendinite e túnel do carpo síndrome. .

Outras consequências frequentes da redução dos níveis hormonais são a degeneração da coluna, favorecendo lombalgias, hérnia de disco e outras doenças degenerativas. Além disso, a dor crónica generalizada (fibromialgia) é agora sentida regularmente.

Portanto, podemos afirmar que as alterações hormonais que ocorrem nessa fase resultam em diversas patologias no corpo feminino, que devem ser tratadas muito além da reposição hormonal. Quando identificada a presença de sintomas, é importante buscar diagnóstico e tratamentos adequados através da intervenção de um médico especialista.

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Hoje em dia temos uma enorme gama de tratamentos e a alívio da dor por meio de equipamentos de alta tecnologia, como terapias por ondas de choque e sistema de indução de ondas eletromagnéticas, além de opções minimamente invasivas, como bloqueios, infiltrações e até toxina botulínica para dores de cabeça.

Além disso, o trabalho de uma equipe clínica multidisciplinar, que inclui fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, traz resultados ainda mais eficazes e de longo prazo para melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

* Marcio Pina é neurocirurgião, especialista em tratamento da dor e médico do Hospital Sírio-Libanês e da Clínica Dor da Mulher, em São Paulo

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