Lidar com questões relacionadas saúde mental sem tabus já é uma característica geração Zque, com algumas pequenas variações, considera os nascidos entre 1997 e 2012. Mas, imerso em um mundo complexo e com intensa relação com as tecnologias, esse grupo também expressa camadas emocionais igualmente intrincadas. A percepção se manifesta na prática cotidiana e foi decomposta em dados apresentados aos OLHAR do Programa Amil de Saúde Mental, proposta oferecida desde 2018. Fadiga, apatia, tristeza e frustração estão entre as principais queixas dos quase mil jovens atendidos pela iniciativa —correspondem a 30% dos pacientes.
Uma característica distintiva desta população é a atitude de procure ajuda quando algo não vai bem. Ao contrário dos millennials e das gerações anteriores, que enfrentam barreiras quando passam por problemas emocionais, a genZ procura ajuda especializada mais cedo.
“Eles estão mais abertos a falar sobre saúde mental, pois têm menos preconceito em relação a isso. Estão mais abertos a novas ideias e valorizam a liberdade de expressão”, explica o psiquiatra Maurício Okamura, referência técnica em Saúde Mental da Amil. Nas gerações anteriores é mais marcante a presença do estigma, há um tabu em relação à saúde mental, tratada como algo pejorativo, como ‘loucura’, ‘frescura’, ou mesmo ‘fraqueza de espírito’”, acrescenta.
A proactividade deve-se em parte ao facto de os jovens estarem mais ligados a tecnologias que fornecem acesso a informações sobre depressão, ansiedade e outros problemas de saúde mental, bem como os seus efeitos deletérios. Porém, as ferramentas tecnológicas também impactam suas mentes, por isso são gatilhos para esses problemas.
“Pensando no percurso de uma droga, num primeiro momento ela se configura como objeto de prazer, alívio dos sentidos. Num segundo momento, com o aumento do uso e dos efeitos físicos no corpo, o objeto de prazer torna-se um objeto de necessidade e, portanto, uma dependência com muitas perdas.”
As reclamações da Geração Z
Embora muito jovens, os integrantes da genZ experimentam cansaço e sensações semelhantes, como apatia e diminuição da energiacomo principais queixas, além de tristeza, irritação e frustração.
“Uma experiência de um mundo monótono, sem propósito, sem experimentar prazeres mínimos como comer bem e ter uma boa noite de sono. Nos preocupamos com o amanhã, deitamos a cabeça no travesseiro ruminando pensamentos sobre o que fizemos ou deixamos de fazer e nos sentimos culpados por isso”, descreve Okamura.
Segundo o psiquiatra, esses sentimentos podem estar relacionados metas inatingíveis exigido pela sociedade e pelo mercado de trabalho, portanto são pontos a serem questionados para evitar quadros depressivos. “Há uma reflexão necessária: o que é esse ideal irreal?”, recomenda.
Como cuidar da saúde mental?
Tal como acontece com outras doenças, prevenção É a melhor forma de evitar danos mais graves. Nesta esfera, expressar os sentimentos falando e ouvindo sem julgamento é a melhor maneira. Os psicoterapeutas, com suas diferentes abordagens, são capazes de fazer isso.
“Quando você entende o sofrimento, abre portas para lidar com ele, para buscar estratégias para mitigá-lo. A angústia silenciosa torna-se um sintoma, uma doença.”
Também é necessário realizar atividades prazerosas, praticar atividade física e manter contato com amigos e familiares. “O isolamento e o confinamento da pandemia nos ensinaram o quanto a atividade física, o lazer e o cuidado com as emoções são fundamentais para o nosso
sobrevivência. Sem saúde mental não há saúde”, finaliza Okamura.
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