4,7% dos brasileiros sofrem de compulsão alimentar, aponta OMS – Jornal Estado de Minas

4,7% dos brasileiros sofrem de compulsão alimentar, aponta OMS – Jornal Estado de Minas



Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 4,7% dos brasileiros sofrem com a compulsão alimentar, quase o dobro da média global, que é de 2,6%. O transtorno é caracterizado pela ingestão excessiva de alimentos em um curto período, sem que haja fome ou necessidade física evidente.

A endoscopista e cirurgiã digestiva do Hospital Sempre Bárbara Mascarenhas destaca que a gastrite nervosa, associada ao estresse e à ansiedade, pode aumentar o risco de compulsão alimentar. “Pessoas com esse transtorno recorrem à comida para lidar com emoções negativas, o que agrava os sintomas da gastrite nervosa, doença crônica relacionada ao estresse emocional, caracterizada por sintomas como dor abdominal e plenitude pós-prandial (sensação prolongada de saciedade após as refeições). “, ele afirma.

Ela revela que a gastrite nervosa, também chamada de “dispepsia funcional” pelos médicos, é bastante comum nos dias de hoje, principalmente devido ao estilo de vida agitado que muitas pessoas levam. “Embora não sejam causas diretas, a ansiedade e o estresse emocional decorrentes da correria diária podem piorar esses sintomas abdominais, pois existe uma estreita ligação entre o intestino e o sistema nervoso, conhecido como eixo intestino-cérebro, onde o estresse emocional pode desencadear ou intensificar os sintomas intestinais como dores e desconfortos”, destaca.

Sobre o diagnóstico da doença, o médico explica que geralmente começa com uma conversa detalhada com o paciente para entender os padrões de sintomas apresentados, já que é necessária a realização de uma investigação inicial que pode incluir exames de sangue ou até mesmo uma endoscopia. É importante ressaltar que a endoscopia não confirma o diagnóstico de dispepsia, por isso nem sempre é indicada para todos os pacientes. “No entanto, deve ser considerada em casos graves ou com sinais de alerta, como perda de peso, sangramento, histórico familiar de câncer, para descartar outras condições como úlceras, refluxo gastroesofágico, lesões agudas ou câncer”, destaca Bárbara.

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O endoscopista destaca que o tratamento da gastrite nervosa inclui controle dos sintomas, mudanças no estilo de vida e controle da ansiedade. “Nos pacientes que persistem com os sintomas mesmo após a medicação inicial, podemos combinar medicamentos para neuromodulação e controle de transtornos de ansiedade, como antidepressivos em baixas doses. Em algumas situações, encaminhamos os pacientes para terapias alternativas, como psicoterapia ou acupuntura, que têm apresentado boa resposta em determinados casos”, explica.

Bárbara dá algumas dicas para quem quer se prevenir da doença. “Ter uma alimentação saudável, rica em fibras e nutrientes, e mastigar bem, além de praticar atividade física regularmente, são essenciais para a prevenção.”



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