A Fisioterapia Neurofuncional é a área da Fisioterapia que trabalha com atividades voltadas para pessoas com lesões no Sistema Nervoso (SN). A especialidade utiliza conceitos e técnicas que atuam na modificação do curso da Esclerose Múltipla (EM) e de outras doenças que podem deixar sequelas neurológicas. Esses tratamentos podem amenizar complicações que o paciente possa apresentar. Atualmente, cerca de 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo têm EM; no Brasil, são aproximadamente 40 mil pacientes.
Para a fisioterapeuta e professora Aline Maria dos Santos, da Faculdade Una Lafaiete, os ganhos para os pacientes que fazem tratamento com a especialidade são muitos e variados. “Com programas individualizados e exercícios bem elaborados, os pacientes experimentam melhora na mobilidade, ganho de força muscular, redução da sensação de fadiga, melhora do equilíbrio e da coordenação motora e melhora no desempenho das atividades diárias, o que contribui para melhor independência funcional”, enumera. Una Lafaiete faz parte do Ecossistema Ânima, na Região Central de Minas.
A EM atinge diferentes regiões do sistema nervoso, o que provoca o aparecimento de diferentes sintomas, portanto, é necessário o atendimento de diversos profissionais com diferentes especialidades médicas, além de Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Educação Física e Psicologia, entre outros.
Como encontrar o profissional específico?
Todos os fisioterapeutas com formação básica de graduação possuem conhecimento técnico/científico suficiente para iniciar um tratamento de Fisioterapia Neurofuncional.
“No entanto, existem opções de especialização, pós-graduação e residência para profissionais que desejam aprofundar seus conhecimentos na área. O paciente ou familiares podem procurar esses profissionais em clínicas de fisioterapia, clínicas que oferecem serviços específicos de reabilitação ou mesmo por meio de buscas na internet por profissionais que possam atender empresas de home care”, orienta o professor.
Além da EM, a Fisioterapia Neurofuncional pode tratar pessoas que sofreram outras sequelas neurológicas decorrentes de Acidente Vascular Cerebral (AVC) como a Doença de Parkinson, entre outras.
Sobre a esclerose múltipla
O paciente ou familiares podem procurar profissionais de clínicas de fisioterapia, que oferecem serviços específicos de reabilitação.
MSIF/Divulgação
A Esclerose Múltipla (EM) não tem cura e os tratamentos buscam aliviar os sintomas da doença, que é progressiva. Entre os sintomas iniciais estão alterações no sistema digestivo e urinário, equilíbrio, fraqueza e dores nos músculos e articulações, cansaço intenso e também depressão.
É uma doença crônica, neurológica e autoimune (quando o sistema imunológico reage exageradamente para defender o corpo). Nesse caso, essas células são direcionadas mais especificamente para o sistema nervoso central, causando lesões de diversas ordens. Daí a necessidade de estimular essas regiões do cérebro na tentativa de aumentar a qualidade de vida dos pacientes em atividades simples do dia a dia.
A data escolhida para ser o Dia Mundial da Esclerose Múltipla foi criada em 2009, pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MSIF). Na web, a campanha foi marcada com #WorldMSDay. Segundo o site do MSIF, atualmente a cada cinco minutos alguém, em algum lugar do mundo, é diagnosticado com EM.
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