Produção industrial no Brasil fecha ano com alta em 17 dos 18 locais pesquisados

Produção industrial no Brasil fecha ano com alta em 17 dos 18 locais pesquisados


De novembro a dezembro, houve 0,3%

Foto: Agência brasil

Com o resultado do último mês do ano, 2024 termina com crescimento de 3,1% na produção da indústria nacional em comparação com 2023, com taxas positivas em 17 dos 18 locais analisados.

No entanto, a produção da indústria nacional caiu 0,3% de novembro a dezembro, com sete dos 15 lugares pesquisados. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Regional, divulgada na terça -feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os máximos mais altos do ano foram os resultados de Santa Catarina (7,7%), Rio Grande do Norte (7,4%) e Ceará (6,9%), que ocorreram principalmente devido às atividades de máquinas, dispositivos e materiais elétricos, máquinas e equipamentos , Fazer roupas e acessórios e produtos alimentares, em Santa Catarina; BUN, produtos petrolíferos e biocombustíveis (óleo diesel) no Rio Grande do Norte; e artefatos de couro, itens de viagem e calçados, fabricando itens de roupas e acessórios e produtos têxteis em Ceará.

Pará (5,7%), Mato Grosso (5,4%), Pernambuco (4,6%), Paraná (4,2%), Amazonas (3,6%) e Mato Grosso do Sul (3,5%) também mostraram taxas positivas acima da média nacional (3,1% ).

“Em 2024, o avanço verificado na indústria nacional ocorreu com uma baixa base de comparação em 2023, o que favorece o crescimento desse tipo de avaliação. Regionalmente, houve um ganho de ritmo na indústria, expandindo -se em quase todos os lugares pesquisados ​​”, disse o analista de pesquisa Bernardo Almeida.

De acordo com o IBGE, São Paulo exerceu a principal influência no ano, com um crescimento de 3,1%. “O resultado pode ser explicado pelo desempenho dos setores de veículos automotivos (produção de automóveis, carros, caminhão de reboque para reboques, semi-reboques e caminhões) e outros produtos químicos (fungicidas para uso em agricultura e preparativos para cabelos)”, disse o analista.

Bernardo Almeida lembra que a indústria de São Paulo teve um comportamento semelhante que observou no cenário nacional, ou seja, moderado.

Bahia (2,7%), Goiás (2,6%), Região Nordeste (2,5%), Maranhão (2,5%), Minas Gerais (2,5%), Rio Grande do Sul (0,6%) e Rio de Janeiro (0,1%) também registrados crescimento na produção no índice acumulado em 2024.

Com uma diminuição de 1,6%, Espírito Santo foi o único estado que teve um resultado negativo no índice acumulado do ano. Isso ocorreu principalmente devido ao desempenho das atividades das indústrias extrativas (óleos brutos) e celulare, papel e produtos de papel (celulose).

Comparado ao mês anterior, em dezembro de 2024, a produção industrial variou -0,3%, em sete dos 15 locais pesquisados ​​mostrando resultados negativos. Este é o terceiro resultado negativo em sequência, causando perda acumulada de 1,2%. As quedas mais expressivas ocorreram em Pará (-8,8%) e Ceará (-6,8%). A indústria de Pará eliminou parte do ganho de 14,7% acumulado em outubro e novembro de 2024, enquanto Ceará registrou uma perda de 8% em dois meses consecutivos de queda na produção.

Mato Grosso (-4,7%), Paraná (-4,1%) e Rio de Janeiro (-1,1%) também apresentaram taxas negativas mais intensas do que a média nacional (-0,3%). São Paulo (-0,2%) e Minas Gerais (-0,1%) concluíram a lista de taxas negativas em dezembro de 2024.

A variação negativa em São Paulo foi amplamente causada por setores de alimentos, veículos a motor e produtos químicos. Como resultado, a indústria de São Paulo está 1,6% abaixo do seu nível pré-pandêmico e 23,6% abaixo do nível mais alto, alcançado em março de 2011.

“O aumento da inflação e da taxa de juros atenuou os efeitos positivos da melhoria no mercado de trabalho, predominando a cautela na produção industrial em dezembro”, disse Bernardo Almeida.

Na direção oposta, Amazonas (4,3%), Espírito Santo (4%) e Pernambuco (3,9%) tiveram expansões mais intensas no último mês do ano, com o primeiro estado intensificando o avanço observado em novembro passado (3, 2% ), o segundo, interrompendo dois meses em uma fileira de queda na produção, durante a qual acumulou perda de 9,1%e o terceiro, acumulando ganho de 5,9%em dois meses consecutivos de crescimento. Bahia (2,8%), região nordeste (1,4%), Goiás (0,8%), Rio Grande do Sul (0,7%) e Santa Catarina (0,5%) mostraram os outros resultados positivos em dezembro.