A saúde de cães e gatos influencia diretamente na sua disposição, energia e capacidade de interagir com o meio ambiente. É importante observar os sinais que os animais podem apresentar, para que sejam prestados os devidos cuidados, sempre com acompanhamento e diagnóstico de um médico veterinário. As sensibilidades digestivas, por exemplo, podem causar dores significativas e, em casos graves, resultar em complicações graves.
A veterinária da Royal Canin Brasil, Ana Elisa Castro, explica que a prevenção começa com uma alimentação completa, balanceada e de qualidade, adaptada às necessidades nutricionais individuais de cada pet. Alimentos específicos para essas condições fornecem nutrientes essenciais para o bom funcionamento do sistema digestivo, além de contribuir para o fortalecimento do sistema imunológico.
“Os distúrbios gastrointestinais representam a terceira causa mais comum de consultas veterinárias e podem afetar animais de estimação de todas as idades. Muitos sintomas, porém, podem ser identificados pelos próprios proprietários. , quanto mais cedo a doença for identificada, maiores serão as chances de sucesso do tratamento”, explica.
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Os proprietários devem ficar atentos a qualquer manifestação de desconforto em seus animais de estimação, como: vômitos, diarreia (fezes líquidas ou muito moles), perda de apetite, perda de peso sem explicação aparente, letargia (diminuição de energia e disposição para realizar atividades), além à dor abdominal, que pode se manifestar como sensibilidade ao toque ou postura curvada. Se o seu animal apresentar algum destes sinais, recomenda-se uma consulta imediata.
“Uma forma simples de avaliar a possibilidade de problemas gastrointestinais é observar as fezes do pet. Embora não seja anormal notar pequenas variações, um desvio persistente de forma, cor, consistência e/ou presença de sangue ou muco deve ser comunicado ao profissional que está realizando o seu acompanhamento médico. As fezes de cães e gatos saudáveis costumam ter aspecto bem definido, deixando poucos resíduos no chão quando coletadas”, reforça Ana Elisa.
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O tratamento pode variar desde ajustes dietéticos até intervenções médicas mais complexas, dependendo da gravidade do caso. “Dietas específicas para tratar a doença são benéficas e recomendadas. Alimentos palatáveis, com teor adequado de fibras e ingredientes específicos para a saúde intestinal, auxiliam na recuperação do animal. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de probióticos, antiinflamatórios ou antibióticos, sempre sob orientação veterinária”, acrescenta.
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