Violência doméstica: vítima terá prioridade em cirurgia reparadora no SUS

Violência doméstica: vítima terá prioridade em cirurgia reparadora no SUS



Mulheres que são vítimas de violência doméstica e familiar terão prioridade no atendimento e acesso à cirurgia plástica reconstrutiva se apresentam sequelas de lesões no Sistema Único de Saúde (SUS). A determinação, que já está em vigor, altera um dos artigos da Lei Maria da Penha e foi publicada nesta quinta-feira, 13, no Diário Oficial da União.

A Lei nº 14.887 também prevê que as mulheres em situação de violência doméstica e familiar devem receber atendimento prioritário no Sistema Único de Segurança Pública (Susp) “e nas demais normas e políticas de proteção pública, e em caráter emergencial, quando for o caso”.

A medida foi assinada pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin e por ministros Nísia Trindade (Saúde), Sílvio Almeida (Direitos Humanos) e Simone Tebet (Planejamento).

No SUS já estavam previstas cirurgias plásticas para recuperação de lesões causadas por agressões. O que muda, com os novos termos da lei, é que as vítimas receberão atendimento imediato e prioritário, algo importante em um momento de fragilidade e traumas causados ​​não apenas pelas lesões, mas por lidar com as consequências e marcas da violência. . “As mulheres vítimas de violência terão atendimento prioritário entre os casos de mesma gravidade”, diz o texto.

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Quarto Lilás

No mês passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que garante salas de recepção exclusivo para mulheres vítimas de violência doméstica e sexual no Sistema Único de Saúde (SUS). A regra, assinada pelo presidente.

Batizado como “Quarto Lilás”o espaço, obrigatório em todos os hospitais do SUS e da rede parceira, tem como foco receber mulheres que buscam atendimento de saúde e psicológico após uma agressão.

Violência doméstica

Uma pesquisa da Rede Observatório de Segurança mostrou que oito mulheres sofreram algum tipo de violência doméstica a cada 24 horas no ano passado. O mapeamento considerou 3.181 casos ocorridos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Pernambuco, Pará, Maranhão, Ceará e Bahia.

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Os principais casos foram ameaças, ataques, torturas, ofensas e assédios. Em relação a feminicídiosforam 586 vítimas de companheiros ou ex-companheiros (72,7%), cujas mortes foram causadas por armas brancas (38,12% dos casos) ou armas de fogo (23,75%).

Também no ano passado, o Instituto DataSenado ouviu 21 mil mulheres, naquele que foi considerado o maior estudo sobre o assunto no Brasil, e constatou que três em cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas desse tipo de violência.

(COM AGÊNCIA BRASIL E AGÊNCIA SENADO)

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