Filha de Lexa morre três dias após o parto; entenda a pré-eclâmpsia precoce

Filha de Lexa morre três dias após o parto; entenda a pré-eclâmpsia precoce



Depois de cuidar das notícias por causa de problemas na gravidez, a cantora Lexa divulgou, na segunda -feira, a morte de sua filha, Sofia. Lexa estava grávida de seis meses e foi admitida no Hospital Santa Joana em São Paulo em 21 de janeiro. Ela teve complicações devido aos primeiros funcionários da pré -eclâmpsia que, de acordo com os médicos (conforme declarado em 22 de janeiro) precisavam de “atenção e cuidado constantes devido ao alto potencial de risco “.

A hospitalização foi necessária para monitorar o status clínico do artista e o desenvolvimento do bebê. Little Sofia, resultado do relacionamento com seu noivo, Ricardo Vianna, nasceu em 2 de fevereiro e morreu no dia 5. “Agora estou procurando um curso na minha vida, uma parte de mim se foi”, disse o cantor, 29, através de redes sociais.

“Afetando 5% a 10% das mulheres grávidas, a pré -eclâmpsia é uma condição caracterizada pelo aumento da pressão arterial após a semana 20 e acompanhada por proteinúria ou sinais clínicos/laboratoriais de lesão nos órgãos. Quando há apenas pressão arterial, chamamos de hipertensão gestacional ”, explica o ginecologista e obstetra, mestre e médico em tocogicologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Nelio VEiga Junior.

O especialista esclarece que a pré -eclâmpsia deve ser monitorada de perto, porque, em casos graves, a condição pode prejudicar o desenvolvimento adequado da saúde da criança e da mãe, com complicações maternas como AVC e parto prematuro. “Pode até ser fatal, e as síndromes hipertensivas são a principal causa de morte materna no Brasil”, diz ele.

A causa exata da pré -eclâmpsia não é conhecida, mas, de acordo com o médico, acredita -se que esteja relacionado a uma falha no desenvolvimento dos vasos sanguíneos da placenta, por uma ativação inflamatória que afeta todo o organismo materno.

“Também sabemos que a pré -eclâmpsia está diretamente relacionada a fatores como histórico pessoal ou familiar de hipertensão ou pré -eclâmpsia, com idade superior a 35 anos, gravidez devido à reprodução assistida (fertilização in vitro), obesidade, diabetes e gravidez semagela”, destaca o ginecologista.

Dada a gravidade da doença em estágios mais avançados, conhecidos como eclâmpsia, é importante que as mulheres grávidas que apresentem esses fatores de risco estejam atentas aos sintomas da condição, que geralmente aparecem repentinamente.

“Os sintomas da pré -eclâmpsia incluem inchaço, especialmente as pernas, dor de cabeça grave, mudanças visuais, como pontos brilhantes e visão turva, dor abdominal, especialmente na região estomacal”, acrescenta Nélio, que diz que, em casos graves, a doença ainda causa crises , insuficiência cardíaca e renal.

Ao observar esses sintomas, é importante procurar atendimento médico o mais rápido possível para receber diagnóstico e tratamento adequados, evitando complicações para a mãe e o bebê.

“O diagnóstico é feito pela medição da pressão arterial, observação dos sintomas, avaliação do histórico clínico e familiar do paciente e testes de laboratório, tanto no sangue quanto na urina, para verificar a presença de proteína”, detalha o obstetra. Mas o médico alerta que muitas vezes a pressão alta na gravidez é assintomática e passa despercebida. “Por esse motivo, é tão importante que os cuidados pré -natais sejam realizados corretamente, com consultas e exames regulares”.

Com base no diagnóstico e gravidade da condição, o médico pode recomendar o tratamento mais apropriado para cada caso. “Em casos mais leves, por exemplo, apenas a adoção de um estilo de vida mais saudável, especialmente em relação a alimentos, controle de peso e atividade física regular. Além disso, recomenda -se o uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e suplementação de cálcio para reduzir o risco de desenvolver pré -eclâmpsia “, diz o médico.

Nos casos mais graves, continua, o tratamento geralmente é feito no hospital, usando medicamentos para reduzir a pressão arterial e controlar o risco de convulsões. Mas é importante lembrar que a única solução definitiva para a pré -eclâmpsia é o parto. “Portanto, siga -up é tão importante para controlar a condição. Dependendo da idade gestacional do bebê e da gravidade da condição, o médico também pode recomendar a antecipação do parto ou mesmo a interrupção da gravidez ”, diz Nelio.

“Descobrir que há um problema na gravidez pode ser um momento de grande tensão. Portanto, ter uma equipe que acolhe e leste é fundamental para o bem-estar físico e emocional da mulher grávida ”, diz o ginecologista da Clínica Atma, Fernanda Nunes.

Segundo Fernanda, o principal objetivo é prolongar a gravidez o máximo possível sem comprometer sua saúde, o que requer uma avaliação individual e constante. “Em algumas situações, mesmo que o bebê ainda não esteja integralmente, a entrega é a única solução para preservar a mãe e o filho”, explica ele.

O acompanhamento pós-parto também é essencial, pois a pré-eclâmpsia pode persistir ou surgir após o nascimento do bebê, o que reforça a importância do monitoramento cauteloso. “Os cuidados de saúde são uma prioridade em todas as gestações e que, com o menor sinal de anormalidade, é essencial buscar uma avaliação profissional”, diz ele.

De olho nos sinais

Alguns sinais podem indicar o problema:

– Hipertensão: Pressão alta (acima de 140/90 mmHg em duas medidas de intervalo de quatro horas)

– Proteinúria: presença de proteínas na urina, detectada em testes de laboratório

– inchaço (edema): Inchaço excessivo, especialmente nas mãos, pés, tornozelos e rosto. Embora seja comum durante a gravidez, o inchaço repentino e intenso merece atenção

– ganho de peso rápido: um aumento significativo de peso dentro de alguns dias devido à retenção de fluidos

– Dor de cabeça intensa: dores de cabeça persistentes e sérias que não desaparecem

– Alterações da visão: Vista turva, sensibilidade à luz, visão dupla ou perda temporária de visão

– Dor no abdômen superior direito: geralmente localizado abaixo das costelas do lado direito, devido ao envolvimento do fígado

– náusea e vômito: não relacionado à hipese gravídica (náusea da gravidez precoce)

– Redução na produção de urina: quantidade anormalmente baixa de urina

– Salta de respiração: pode ser causado pelo acúmulo de conteúdo nos pulmões

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