A perda de interesse pelos alimentos por crianças é uma preocupação que pode acontecer com aqueles que cuidam deles, especialmente quando passam por menos fases de apetite – que ocorre com mais frequência aos dois anos de idade, quando há uma desaceleração natural no crescimento.
De acordo com o nutricionista e professor do curso de nutrição no Braz Cubas University Center, Renata Boaventura, nesta fase, a energia da criança precisa reduzir, o que afeta diretamente o apetite. “Além disso, o ambiente circundante se torna mais atraente, desviando a atenção dos alimentos. No entanto, a falta de interesse dos alimentos pode surgir em qualquer idade e deve ser cuidadosamente avaliada. Em alguns casos, pode estar relacionado a fatores temporários, como doenças ou o consumo de alimentos próximos às refeições ”, explica ele.
A Renata também informa que o consumo de alimentos ultra processados pode afetar negativamente o apetite das crianças. Quando acostumados a beliscar refeições, especialmente os alimentos ricos em açúcar, sódio e gordura, eles podem perder a fome no momento certo para a principal alimentação. O consumo excessivo desses produtos contribui para o desenvolvimento de doenças como obesidade, diabetes e colesterol alto.
Quando a criança recusa a comida
Forçar ou chantagear a criança a comer não é recomendada. Segundo o nutricionista, a quantidade de alimentos que a criança consome deve ser respeitada, pois é capaz de se regulamentar. Cabe à família garantir a oferta de alimentos saudáveis e variados, sem pressão para a criança comer tudo no prato.
“Se os pequenos recusam certos alimentos, uma estratégia é apresentá-los de maneira diferente de outras refeições. Por exemplo, um feijão rejeitado pode ser transformado em cupcake, e o brócolis pode ser picado e misturado com arroz. Outra dica importante é que toda a família compartilha pelo menos uma refeição por dia, pois este exemplo influencia diretamente o comportamento alimentar da criança ”, ele aconselha.
A ausência de uma dieta variada pode levar a necessidades nutricionais, afetando o crescimento e o ganho de peso. Em casos mais graves, pode ocorrer o desenvolvimento de deficiências nutricionais que interferem no bem-estar infantil. Portanto, é necessária atenção para entender se e quando perdem o interesse pelas refeições. Se a situação se tornar recorrente, é melhor buscar o seguimento nutricional.
Como estimular o interesse da criança em comida
Uma boa estratégia é variar a maneira como a preparação de alimentos para torná -los mais atraentes. “Os vegetais, por exemplo, podem ser servidos no vapor, assados, em molhos, tortas ou panquecas. Outra abordagem eficaz é incluir novos ingredientes em alimentos que a criança já aprecia, como misturar vegetais em arroz ou carne ”, diz Renata.
Incentivar a participação da criança na preparação de refeições também pode ser um diferencial, pois desperta curiosidade e maior disposição de experimentar novos sabores.
“O apoio de um nutricionista especializado em alimentação infantil materna pode ser valioso para orientar a família e garantir uma dieta equilibrada e adequada para cada fase do desenvolvimento infantil”.
O especialista ressalta que cada caso deve ser avaliado individualmente, levando em consideração a rotina da família, a cultura e as preferências alimentares da criança. “O apoio de um nutricionista pode ajudar a adaptar o menu de maneira saudável e equilibrada, que promove o desenvolvimento infantil com segurança e bem-estar”.
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