Para quem mora com lipedemaa estação quente traz alguns desafios adicionais. Atingindo principalmente mulheres, o lipedema é uma condição crônica e progressiva que se caracteriza pelo acúmulo anormal de tecido adiposo subcutâneo, a famosa “gordura”, principalmente nos membros inferiores, como quadris, coxas e pernas, poupando pés e mãos.
Inchaço, desconforto e dor são sintomas comuns do lipedema, mas são agravados pelas altas temperaturas do verão. Daniel César Magalhães Fernandes, angiologista e cirurgião vascular da Hapvida NotreDame Intermédica, alerta para o cuidado redobrado no controle e prevenção dos sinais da doença.
“O aumento da sudorese, a retenção de líquidos e o inchaço podem predispor a irritações, infecções e desconfortos, principalmente no final do dia. É fundamental manter a pele saudável, hidratada e protegida dos raios solares para prevenir complicações e preservar a qualidade de vida.” Felizmente, segundo a especialista, com tratamentos adequados é possível aproveitar o verão com mais conforto e bem-estar, mesmo convivendo com o lipedema.
A pele dos pacientes com lipedema é mais sensível e propensa a infecções, principalmente devido à retenção de líquidos. Manter a pele bem hidratada, utilizando cremes leves e hipoalergênicos enriquecidos com uréia, ajuda a restaurar a barreira cutânea e prevenir novas irritações. Também é preciso ficar atento à fricção em áreas propensas, como entre as coxas, para prevenir assaduras e infecções fúngicas, comuns na doença. Produtos como cremes de talco ou óxido de zinco podem ser eficazes na redução desses riscos.
Para preservar a saúde da pele, recomenda-se sempre a proteção solar, sendo recomendados protetores solares com fator 30 ou superior, de preferência oil-free, para evitar o agravamento do estado da pele e o aparecimento de lesões. O manejo do inchaço também deve receber atenção e pode ser amenizado com práticas como drenagem linfática manual, uso de meias de compressão adequadas para clima quente e elevação das pernas acima do nível do coração por 15 a 30 minutos, duas a três vezes ao dia.
Exercícios físicos leves e de baixo impacto, como hidroginástica, natação e caminhada moderada, são recomendados para melhorar a circulação e diminuir desconfortos, sempre aliados ao uso de roupas compressivas adequadas.
Porém, o angiologista alerta para os riscos da atividade física intensa, principalmente ao sol, que pode piorar os sintomas da doença. “Fontes de calor, como saunas e banhos quentes, devem ser evitadas, pois podem piorar o inchaço e a inflamação, assim como exercícios intensos sob altas temperaturas, que aumentam o risco de desidratação e desconforto”, alerta.
Para complementar os cuidados, são recomendadas técnicas de resfriamento, como uso de compressas frias ou imersão das pernas em água fria. Assim, o inchaço e a inflamação podem ser aliviados com alívio imediato. Investir em roupas e calçados adequados também faz diferença no verão.
Segundo a angiologista, o mais recomendado são tecidos leves, respiráveis e de cores claras, além de calçados confortáveis e ajustáveis, evitando saltos altos que pressionam as articulações. As meias de compressão desenvolvidas para climas quentes, disponíveis em tecidos mais leves, são importantes aliadas no controle do inchaço e da dor. Não são apenas os sintomas físicos do lipedema que pioram durante o verão. Altos níveis de calor também podem exacerbar os efeitos das flutuações hormonais.
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A especialista destaca ainda que o lipedema “tende a piorar em períodos de alterações hormonais, como puberdade, gravidez e menopausa. Estas alterações podem contribuir para o aumento do inchaço e da dor, tornando o controlo dos sintomas ainda mais importante. Por isso, é muito importante procurar ajuda médica e manter o acompanhamento”, afirma.
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