O médico nutricionista Djory Cabral alerta quem tem sobrepeso ou obeso que para emagrecer não basta apenas ‘fechar a boca’. Segundo o especialista, esse tipo de crença, muito comum, não condiz com a realidade.
Cabral destaca que a obesidade, em especial, não está relacionada apenas à alimentação. “É uma doença multifatorial que inclui causas imutáveis, como a genética, e mutáveis, como o ambiente em que a pessoa está inserida, o sedentarismo e até mesmo questões psicológicas e emocionais”, enumera o médico.
Harvard
Especialista em obesidade de uma das mais renomadas universidades do mundo, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, Cabral diz que falta uma ‘maior conscientização’ sobre o tema e a cenário do país é preocupante.
Um estudo apresentado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, estima que, até 2044, 48% dos adultos brasileiros estarão obesos. Esta percentagem ronda actualmente os 22%.
Cabral ressalta que a obesidade deve ser vista como um grave problema de saúde, pois aumenta o risco de desenvolvimento de outras doenças. “A obesidade é uma porta de entrada importante e importante para complicações que levam a resultados indesejáveis”, diz ele. Diabetes, pressão alta, colesterol alto e até maior risco de desenvolver certos tipos de câncer são exemplos de consequências ligadas ao excesso de peso.
Para a nutricionista, o momento certo para a pessoa procurar ajuda médica é quando “há um aumento excessivo de tecido adiposo e é difícil perder peso tomando as medidas necessárias por conta própria”. dieta e atividade física, o paciente não consegue emagrecer”, diz Cabral.
Abordagem de personalidade
A profissional defende uma abordagem médica personalizada para quem sofre de obesidade. Em primeiro lugar, ele destaca a importância de uma conversa para entender a história, os hábitos e os objetivos do paciente.
“A análise de fatores genéticos e metabólicos que podem estar ligados ao ganho de peso também ajuda”, afirma. Em alguns casos, são necessários exames complementares, como testes genéticos, para um diagnóstico mais preciso”, explica.
Condição inflamatória
Cabral parte de uma metodologia que entende a obesidade como uma condição inflamatória. O foco é reduzir a inflamação no corpo para facilitar a perda de peso duradoura, explica.
Além de alimentação balanceada e prática de exercícios físicos, o médico recomenda apoio psicológico, mudança de ambiente, sono de qualidade, apoio social e familiar, uso de medicamentos e intervenções cirúrgicas. Estas duas últimas intervenções, Cabral destaca que devem ser realizadas após avaliação multidisciplinar por profissionais médicos especializados.
“É de extrema importância destacar que algo muito prejudicial ao combate à obesidade é o preconceito em relação aos medicamentos e aos tratamentos em geral como um todo. Os medicamentos, quando bem indicados e com acompanhamento médico, salvam vidas e devem ser levados a sério”, afirma. .
Como consequência da perda de peso, Cabral destaca que, além da melhora na saúde física, é comum ver pacientes relatando melhoras no aspecto emocional. “Saúde mental também é saúde. Estar feliz com o corpo e ter autoestima são pontos extremamente importantes”, avalia.
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