Janeiro Branco: por que a saúde mental deve ser prioridade em 2025? – Jornal Estado de Minas

O início do ano é marcado por um novo ciclo de recomeços e mudanças de hábitos que trazem mais equilíbrio, bem-estar e qualidade de vida à rotina. Além disso, marca o Janeiro Branco, campanha de prevenção e conscientização sobre doenças relacionadas à saúde mental e emocional, que visa reforçar a importância da participação de empresas, escolas e comunidades nas conversas sobre transtornos como estresse, depressão e ansiedade.

Segundo a especialista da BurnUp, healthtech com foco em saúde mental e emocional, Luciana Benedetto, a saúde mental deve ser prioridade não só durante as campanhas, mas durante todo o ano. Porém, o início de um novo ciclo pode ser uma oportunidade para abandonar hábitos prejudiciais e criar boas práticas de sono, alimentação e atividade física, que ajudam a promover o equilíbrio emocional.

A neurocientista e psicóloga compartilha quatro dicas para aproveitar ao máximo esse período e começar 2025 cuidando da saúde de forma integral:

– Planeje seus objetivos de forma realista: Divida seus objetivos em pequenos passos e comemore cada conquista

– Crie uma rotina de autocuidado: inclua momentos de meditação, leitura, exercícios físicos ou qualquer atividade que traga bem-estar

– Fale sobre seus sentimentos: conversar com amigos, família ou um terapeuta ajuda a processar emoções

– Procure ajuda profissional: Se notar sinais de ansiedade, depressão ou outros transtornos, procure apoio especializado

Luciana explica que a sobrecarga digital e a acessibilidade podem ser os principais desafios para o equilíbrio e o cuidado da saúde mental. “Com a hiperconectividade nas redes sociais e no trabalho, os sentimentos de ansiedade, solidão e comparação tendem a se intensificar, gerando esgotamento para quem sofre com essas condições. Além disso, embora tenhamos obtido avanços significativos no cuidado das doenças mentais, ainda enfrentamos o desafio das barreiras sociais e financeiras no Brasil para o acesso a terapias e tratamentos adequados”, explica o especialista.

Segundo a neuropsicóloga, apesar dos desafios, a tecnologia e as redes sociais podem ser importantes aliadas para ampliar o acesso aos cuidados em saúde mental, conectando remotamente psicólogos e psiquiatras a mais pessoas que necessitam de apoio terapêutico, além de ajudar no apoio e popularização de campanhas como como Janeiro Branco com informações confiáveis ​​e de qualidade.

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