Dez dicas para mais conforto e qualidade de vida na menopausa – Jornal Estado de Minas

A menopausa, fase natural da vida da mulher, pode trazer desafios que impactam o dia a dia, como ondas de calor, insônia e alterações de humor. Para ajudar as mulheres a enfrentar esta transição de uma forma mais saudável, a diretora associada de assuntos médicos da Organon, Nanci Utida, partilha dez estratégias para cuidar do corpo e da mente durante esta fase.

Adote uma dieta balanceada

Invista em uma dieta rica em cálcio, vitamina D, proteínas e antioxidantes. Esses nutrientes ajudam a prevenir a perda óssea e o envelhecimento celular, prevenindo doenças como a osteoporose.

Pratique atividades físicas regularmente

Praticar atividades aeróbicas e de resistência contribui para o controle do peso, fortalece os ossos e alivia sintomas como alterações de humor e irritabilidade.

Controle seu peso

Manter um peso saudável ajuda a reduzir sintomas como dores nas articulações e ondas de calor, além de minimizar o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. É importante lembrar que, nesta fase, o metabolismo tende a desacelerar, o que pode facilitar o ganho de peso, exigindo atenção redobrada na alimentação e nos hábitos de vida.

Cuide do seu sono

Adote uma rotina relaxante antes de dormir, evite usar telas e crie um ambiente confortável. Um sono de qualidade melhora a energia e a produtividade no dia a dia.

Gerenciar o estresse

Práticas como meditação e ioga são aliadas do bem-estar emocional e ajudam a minimizar sintomas psicológicos como irritabilidade e ansiedade.

Preste atenção à sua pele e cabelo

As alterações hormonais durante a menopausa podem afetar a saúde da pele e do cabelo. Invista em hidratações regulares, produtos específicos para reposição de nutrientes e, se necessário, tratamentos específicos para manter a autoestima.

Evite tabaco e álcool em excesso

Fumar e consumir muito bebidas alcoólicas podem intensificar os sintomas da menopausa e aumentar o risco de doenças como osteoporose e problemas cardiovasculares.

Consulte seu ginecologista regularmente

Acompanhar a saúde com um especialista é fundamental para monitorar os níveis hormonais, realizar exames preventivos (como mamografias e Papanicolau) e avaliar a saúde óssea.

Avaliar terapias hormonais e alternativas

Converse com seu médico sobre as melhores opções para aliviar os sintomas da menopausa. A terapia hormonal, com reposição de estrogênio isoladamente ou combinada com progesterona, é indicada para mulheres com sintomas moderados a graves, mas não é a única alternativa.

Outros tratamentos, como antidepressivos em baixas doses, medicamentos para osteoporose, lubrificantes vaginais e suplementos de cálcio, vitamina D e magnésio, também podem ajudar. Além disso, terapias complementares, como acupuntura e fitoterapia, podem ser consideradas para quem busca opções não hormonais.

Informe-se e busque orientação

Compreender as mudanças que ocorrem no corpo durante a menopausa é essencial para tomar decisões mais informadas sobre tratamentos e autocuidados. Segundo Nanci Utida, os sintomas mais comuns incluem ondas de calor, insônia, alterações de humor, ganho de peso e perda de densidade óssea. Esses sinais podem impactar a autoestima e aumentar o risco de problemas de saúde, reforçando a importância do acompanhamento médico.

Atenção à menopausa precoce

Para as mulheres que enfrentam a menopausa antes dos 40 anos, o acompanhamento médico é ainda mais importante. As quedas hormonais precoces podem intensificar os sintomas e aumentar o risco de osteoporose e doenças cardiovasculares. Além disso, o impacto emocional desta condição merece atenção especial.

“A menopausa precoce muitas vezes afeta a autoestima e a saúde emocional, principalmente pela interrupção inesperada da fertilidade”, explica a médica.

O papel do médico e os hábitos saudáveis

Segundo a especialista, a escolha do tratamento ideal para os sintomas da menopausa deve ser personalizada, considerando o histórico de saúde da mulher, a intensidade dos sintomas e suas preferências.

“A terapia hormonal é indicada para mulheres com sintomas moderados a graves, mas não é a única alternativa. O mais importante é procurar orientação médica para decidir a melhor conduta e adotar hábitos saudáveis”, orienta.

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