Por que o Ano Novo pode ser gatilho para estresse, ansiedade e depressão? – Jornal Estado de Minas

Por que o Ano Novo pode ser gatilho para estresse, ansiedade e depressão? – Jornal Estado de Minas



Ansiedade, depressão e estresse de final de ano é um fenômeno global que combina fatores culturais, emocionais e sociais. No Brasil, por exemplo, o nível de estresse pode aumentar em 75% nesse período, segundo pesquisa da Isma-Brasil (International Stress Management Association – Brasil).

O fenômeno conhecido como síndrome do fim de ano atinge muitas pessoas e pode ser atribuído ao equilíbrio de metas não cumpridas, expectativas exageradas e comparações com padrões irrealistas de sucesso. Globalmente, a ocorrência de depressão e tristeza neste momento também está relacionada às reflexões sobre o futuro e ao isolamento social.

A psiquiatra da Rede Hospitalar São Camilo de São Paulo, Yaskara Luersen, explica que a sociedade das telas e das imagens agravou a situação. “As redes sociais e o uso constante de telas têm aprisionado muitas pessoas em padrões e comparações irrealistas, que muitas vezes nem se identificam com seu perfil individual e história de vida”, afirma o especialista.

Yaskara Luersen destaca ainda que a falta de autoconhecimento e de expectativas em relação às outras pessoas leva à autoexigência excessiva e ao estabelecimento de objetivos pessoais desequilibrados. “Frustações repetidas com metas e padrões inatingíveis geram decepção e insegurança, e entrar em um novo ciclo anual pode reforçar a memória de sentimentos e significados negativos”, afirma.

A pressão social e cultural para sempre parecer bem-sucedido nas festas e confraternizações de final de ano, ou o isolamento social, também podem representar uma situação de conflito emocional interno para pessoas que enfrentaram dificuldades em diversas áreas de suas vidas.

“É preciso trabalhar o autoconhecimento e o autodesenvolvimento. Cada ser humano tem seu propósito e deve buscar significados baseados em valores éticos para construir relacionamentos profundos e duradouros, dentro e fora do círculo familiar, para que a jornada em cada ciclo seja avaliada e aproveitada com mais leveza, alegria e ter esperança. ”, reflete o psiquiatra.

Como lidar com a síndrome do final de ano

Algumas práticas ajudam a minimizar os impactos emocionais:

– Estabeleça metas realistas: Evitar expectativas inatingíveis ajuda a reduzir a autoexigência

– Não use redes sociais como padrão e nem se compare com os outros

– Pratique a autocompaixão: entenda que é normal não atingir todos os seus objetivos e valorizar pequenos progressos

– Crie uma rotina equilibrada: reserve um tempo para descanso, exercícios e atividades prazerosas

– Desacelerar: priorizar compromissos essenciais e aprender a dizer não para evitar sobrecarga

– Procure apoio: Conversar com amigos, familiares ou profissionais de saúde mental pode ser essencial

“Focar em ações de autodesenvolvimento contribui para uma maior satisfação, ao mesmo tempo que a busca pelo que é realmente importante, como relacionamentos, fazer o bem ao próximo, ser produtivo de acordo com suas possibilidades e participar de uma comunidade, torna a vida mais significativo, mesmo em momentos de dificuldade, e nos fortalece para viver bem novos ciclos e um novo ano”, pondera Yaskara Luersen.

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