A ideia de que a formiga acumula e a cigarra aproveita a vida nos remete à comparação entre pessoas que comem mal ou se entregam à abundância. Embora alguns engordar e outros não, ambos terão as consequências de um inverno rigoroso, com todo o seu sofrimento no futuro.
Quem é obeso é como uma formiga, só que em vez de acumular suprimentos para os momentos difíceis, eles os consomem e os acumulam em gordo. Ele tem uma doença marcada por falhas genéticas e fisiológicas que o fazem armazenar e gastar calorias de forma desorganizada.
Portanto, esse indivíduo fica com mais fome e menos saciado. O depósito para esse acúmulo, por orientação genética, tem preferências e quando o “lugar” preferido é a região dentro do abdômen, a chamada gordura visceral, o risco de desenvolver doenças como diabetes e doenças cardiovasculares aumenta consideravelmente.
O depósito de gordura, que antigamente era tratado apenas como reserva energética, hoje é conhecido por produzir diversos fatores que podem ser benéficos ou prejudiciais, dependendo da quantidade e do local onde é armazenado. A gordura visceral é a vilã da floresta porque inibe a produção de substâncias boas e produz substâncias ruins.
Ao acumularmos gordura nesse local, reduzimos a produção de substâncias que nos protegem da formação de placas nos vasos, fazendo com que nossos rios fiquem cheios de limo, que pode bloqueá-los. É aqui que ocorrem ataques cardíacos e derrames.
Esse fenômeno também leva à produção de substâncias inflamatórias que inibem o sinal da insulina. Quando comemos e o açúcar no sangue quer entrar em nossas células, um sinal é enviado à insulina para abrir a porta e deixar a glicose entrar por lá. Fatores inflamatórios inibem esse sinal.
A falha no sistema faz com que o açúcar permaneça no sangue e o pâncreas produza mais insulina, resultando em doenças. Quando a gordura está em quantidade controlada, é sinal de um ecossistema equilibrado e benéfico para toda a floresta.
Na mesma árvore, mas sem a gordura, temos “cigarras”. Seriam pessoas que, do ponto de vista classificatório e social, são magras e não acumulam gordura como as “formigas”. Mas eles têm hábitos semelhantes e se gabam de não ganhar peso.
Observam as formigas e muitas vezes gabam-se de serem cigarras, mas na realidade os maus hábitos alimentares associados ao sedentarismo e a certeza de que ser magro é sinal de saúde podem ser um erro – e a natureza poderá cobrar o seu preço num futuro verão ou inverno.
Quando temos hábitos desequilibrados, como comer frituras e gorduras em excesso, estamos expondo o corpo a riscos. Como todo alimento, eles entram, parte fica e parte sai, mas antes disso passam pelos rios que banham nosso corpo, os vasos sanguíneos. E então as coisas podem ficar complicadas…
Assim como o inverno da fábula traz escassez de comida e abrigo, a obesidade, se não tratada, pode levar o sujeito a uma nevasca fria e dolorosa. O acúmulo de gordura, neste caso, não terá função de reserva ou aquecimento. Isso só trará doenças.
Mas a saúde não se limita aos depósitos visíveis de gordura. Mesmo aqueles que se vangloriam de estar dentro do peso, mesmo que levem um estilo de vida pouco saudável, também poderão enfrentar um inverno terrível.
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