O final do ano chega com sua aura de festa e alegria compartilhada. No entanto, para muitas pessoas, este momento é marcado por uma contraste emocional: enquanto os cronogramas das redes sociais transbordam de celebrações, selfies sorridentes e momentos em família, aqueles que enfrentar a solidão pode se sentir ainda mais isolado.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a solidão afeta cerca de 33% da população mundial, e esse número tende a aumentar no período festivo. No Brasil, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), aproximadamente 14% dos domicílios são formados por apenas uma pessoa. Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o número de divórcios atingiu recorde em 2023, com mais de 410 mil processos aprovados.
“Para pessoas divorciadas, longe dos filhos ou sem rede de apoioas festividades de fim de ano podem intensificar sentimentos de exclusão e melancolia. Quando confrontadas com imagens idealizadas nas redes sociais, estas emoções podem transformar-se num sentimento de inadequação ainda mais profundo”, explica a psicóloga e psicanalista gaúcha Camila Camaratta.
Esta realidade é intensificada pela dinâmica das redes sociais, que muitas vezes funcionam como vitrines para vidas aparentemente perfeitas. Um estudo da Royal Society for Public Health (RSPH) mostra que 68% das pessoas se sentem menos satisfeitas com as suas próprias vidas depois de verem conteúdos nas redes sociais durante períodos festivos.
“Para o mídia social projetam uma narrativa que nem sempre corresponde à realidade. Por trás de fotos de mesas cheias ou de sorrisos largos, podem estar histórias de desafios emocionais e familiares que não são mostrados. O problema surge quando internalizamos essas imagens como um padrão que precisamos atingir”, reflete Camila.
Equilíbrio: como equilibrar o treino com as festas de fim de ano
Final de ano: momento de avaliar e buscar propósitos para um novo ciclo
O impacto emocional é ainda mais significativo para quem enfrenta a solidão no final do ano. Estudos mostram que pessoas solitárias têm um risco 30% maior de desenvolver transtornos como ansiedade e depressão. Aqueles que vivem sozinhos, são divorciados ou vivem longe dos filhos são especialmente vulneráveis, pois este período muitas vezes reforça memórias de ligações familiares ou sociais perdidas.
Para enfrentar esses desafios, Camila sugere estratégias práticas:
- Desconecte-se estrategicamente das mídias sociais: “Reduza o tempo on-line e evite navegar em momentos em que você estiver emocionalmente vulnerável.”
- Crie seus próprios rituais de celebração: “Estabeleça novos significados para este momento. Comemore com amigos, vizinhos ou até mesmo em atividades que tragam prazer e tranquilidade.”
- Procure apoio profissional ou grupos de apoio: “Conversar com um especialista ou ingressar em grupos que compartilham experiências semelhantes pode aliviar o peso da solidão.”
Acima de tudo, Camila ressalta a importância de olhar para si mesmo viajar com compaixão: “Reconhecer que cada um tem sua própria história é fundamental para evitar comparações prejudiciais. Você não precisa atender às expectativas da mídia social para ter uma temporada de férias significativa.”
Embora as redes sociais desempenhem um papel importante na conexão das pessoas, é preciso utilizá-las com equilíbrio, principalmente em períodos delicados como o final de ano. Ao focar em relacionamentos reais, reflexões pessoais e auto-aceitaçãoé possível transformar esse momento em um momento de ressignificação e renovação emocional.
Acompanhe nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
empréstimo sobre a rmc o que é isso
empréstimos de banco
banco para pegar empréstimo
simulação emprestimo aposentado inss
empréstimo brasilia
empréstimo consignado para bpc loas
taxa de empréstimo consignado
simular empréstimo cnpj