Imunoterapia para câncer de pele precisa ser incor…

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O câncer de pele É o mais prevalente no Brasil e é dividido em duas categorias: melanoma (mais agressivo e letal) e não melanoma. Neste contexto, o melanoma A doença avançada é uma doença que historicamente tem um prognóstico ruim. Mas com novos avanços imunoterapia e terapias direcionadas, felizmente esse padrão mudou e aumentou a sobrevida dos pacientes.

O problema é que o SUS não fornece imunoterápicos voltados para a doença no Brasil. Mas deveria! Um estudo internacional realizado em parceria com o Instituto Nacional de Doenças Neoplásicas (INEN), no Peruconfirmaram os benefícios e a segurança deste tratamento.

Este estudo envolveu 81 pacientes com diagnóstico de melanoma metastático, quando o câncer de pele já se espalhou para outros tecidos. Eles foram tratados com um tipo de imunoterapia, o medicamento nivolumabe. Os resultados foram muito satisfatórios, com 72 desses pacientes peruanos sendo atendidos pelo serviço público, o que deve servir de exemplo para o Brasil.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), para o triênio 2023 a 2025 a estimativa é de 8.980 novos casos de melanoma no Brasil, sendo 4.640 em homens e 4.340 em mulheres – esses valores correspondem a um risco estimado de 4,37 casos novos para cada 100 mil homens e 3,90 para cada 100 mil mulheres.

Uma descoberta importante do novo estudo é que a imunoterapia em melanomas mostrou uma taxa de controle de doenças de até 65%. Além disso, 9% desses pacientes tiveram respostas completas, ou seja, foram curado. O intervalo mediano sem progressão foi de 13 meses, o que é muito bom dadas as circunstâncias.

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A conclusão da pesquisa mostra que existem algumas disparidades no acesso a tratamentos de alto custo, como a imunoterapia. No Brasil, de fato, é difícil trabalhar em um serviço público com acesso a esse tipo de medicamento.

Porém, pela resposta significativa dos pacientes ao tratamento, fica claro que a terapia vale muito para os pacientes. O SUS perde sem ele. Estamos falando de medicamentos que se mostraram seguros e eficazes quando bem prescritos pelos oncologistas.

É importante mencionar que, apesar do importante achado, constatou-se que no subtipo de melanoma lentiginoso acral a imunoterapia não é benéfica, mostrando também que nem todos os tipos de câncer de pele se beneficiam deste tratamento.

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Dada a soma de evidências até o momento, acredito ser fundamental que nossa rede pública possa incorporar o fornecimento de imunoterápicos aos pacientes com melanoma. Isso impedirá que a doença progrida e aumentará as chances de cura.

* Ramon Andrade de Mello é oncologista, doutor em oncologia molecular pela Universidade do Porto, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia e professor da Universidade Nove de Julho (Uninove)

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