Junho Laranja é o mês de conscientização sobre a anemia e a leucemia, duas importantes doenças do sangue – a primeira é a perda de glóbulos vermelhos e a segunda refere-se ao câncer de células sanguíneas. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 29% das mulheres adultas apresentam anemia, que pode ser causada pela deficiência de ferro. Diante desse cenário, a Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) alerta para os impactos na saúde da mulher da anemia não tratada.
A presidente da Comissão de Tromboembolismo Venoso e Hemorragia Feminina da Febrasgo, Venina Barros, explica que a anemia na mulher pode ocorrer por sangramento uterino anormal, principalmente no período menstrual. “É fundamental que no caso de qualquer sangramento uterino fora do padrão, a consulta com um ginecologista seja prioritária para investigar a causa”, reforça.
Entre os sintomas mais comuns da anemia entre as mulheres estão o cansaço, mal-estar e fraqueza. Quando a anemia é aguda, decorrente de sangramento significativo, pode apresentar taquicardia, queda da pressão arterial, desmaios e até alterações de memória.
O hemograma completo é o teste de triagem para anemia. Valores de hemoglobina abaixo de 12mg/dl em mulheres não grávidas e abaixo de 11mg/dl em gestantes já indicam anemia. Outros exames, como ferritina, saturação de transferrina e ferro sérico, confirmaram se se trata de anemia ferropriva. “Existem vários tipos de anemia, mas a anemia ferropriva é a mais comum”, destaca o especialista.
Prevenção
Na adolescência, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prevenção da anemia por meio da reposição elementar de ferro, que consiste em 40 mg por dia durante dois meses ao longo do ano, ou ingestão de um comprimido por dia durante o período menstrual. .
“Para as gestantes é fundamental a suplementação de ferro durante toda a gravidez devido às altas demandas do feto. Além disso, é recomendado pela Febrasgo a realização de hemograma completo e avaliação dos níveis de ferritina em cada trimestre da gestação para garantir a saúde materna e fetal”, alerta Venina.
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Uma alimentação balanceada pode ser uma grande aliada na prevenção da doença e deve incluir alimentos ricos em ferro, como carne vermelha, feijão, outras leguminosas, gema de ovo e vegetais de folhas escuras, como couve e brócolis. Miudezas, como fígado bovino, também são fontes importantes de ferro. Além disso, é recomendado consumir alimentos ricos em vitamina C durante as refeições para ajudar na absorção do ferro, como laranja, limonada e abacaxi.
Porém, é importante ressaltar que os laticínios, ricos em cálcio, podem prejudicar a absorção do ferro da dieta. As mulheres vegetarianas e veganas devem garantir uma dieta equilibrada para garantir uma ingestão adequada de ferro.
Complicações por falta de tratamento
A anemia não tratada prejudica o desempenho físico e intelectual das mulheres, podendo levar à queda da imunidade, tornando-as mais suscetíveis a infecções. Em casos mais graves podem ocorrer complicações cardíacas e desmaios. Além disso, a anemia grave pode exigir uma transfusão de sangue. “No pós-parto, a anemia não tratada pode precipitar a depressão e a redução da produção de leite. Gestantes com anemia ferropriva podem apresentar um nível significativo de cansaço, o que dificulta os cuidados com o recém-nascido”, destaca a ginecologista.
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