Se antes as descobertas científicas ficavam restritas ao mundo acadêmico ou demoravam para se tornarem públicas, hoje essas informações são destacadas em tempo real. A questão é que nem todas as notícias sobre saúde são de fácil compreensão, o que pode levar a interpretação errada e o confusão desnecessária.
Estudos clínicos Podem ganhar destaque na mídia, pois acredita-se que trazem as tão desejadas ‘notícias’, além de contarem com um grande número de participantes, o que traz confiabilidade. Mas é necessário Cuidado.
Além de existirem diferentes metodologias que impactam no resultado, a interpretação depende de variáveis e muitas vezes o que chama a atenção de quem não está habituado a interpretar esses materiais pode gerar alarmismos desnecessários na população.
Em primeiro lugar, é importante que as pessoas não tirem conclusões nem tomem decisões sem falar com os profissionais de saúde que as acompanham. E, em segundo lugar, é prudente confiar em informações traduzidas por pessoas habituadas a esse tipo de dados e discussões.
Esta recomendação vale para todos os tipos de assuntos, mas gostaria de focar na minha área, a saúde da mulher, que ainda vive cercada de tabus, alguns deles alimentados por equívocos interpretativos – o último relacionado ao suposto maior risco de câncer entre as usuárias de um método de contracepção duradouro.
Sabemos que a desinformação é uma barreira para planejamento familiar. Cerca de 62% das mulheres brasileiras já tiveram gravidez não planejada e, destas, 54% não usaram método contraceptivo, como mostra pesquisa realizada pelo Instituto Ipec a pedido da divisão da multinacional farmacêutica Bayer no ano passado.
Embora o sucesso contraceptivo da pílula e do preservativo seja alto quando usados de forma adequada, e o DIU hormonal tenha se mostrado um dos métodos contraceptivos mais eficazes, com taxa de sucesso de 99,8% e duração de cinco anos, vivemos em um país onde o risco de uma gravidez não planejada é uma preocupação significativa.
O DIU hormonal trevolucionou a contracepção e contribuiu positivamente para o planeamento familiar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 170 milhões de mulheres em todo o mundo usam algum tipo de DIU.
O DIU hormonal não é a escolha contraceptiva de todas as mulheres, mas deve ser levado em consideração no processo de escolha, pois é seguro e eficiente e uma opção de tratamento para condições como sangramento uterino anormal.
Temos que correr em busca de conhecimento, mas não podemos acreditar em tudo que lemos sem uma olhar crítico. É fundamental procurarmos um médico de confiança para selecionar métodos contraceptivos que atendam às nossas expectativas. Afinal, a responsabilidade pela vida é nossa e de mais ninguém.
* Ilza Monteiro é ginecologista e presidente da Comissão Nacional de Contracepção da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo)
bxblue emprestimos
quero fazer empréstimo consignado
como fazer emprestimo consignado
empréstimo c
bxblue simulação
emprestimo consignado para aposentado inss
emprestimo consignado online rapido
empréstimos consignados
simulação para emprestimo consignado
empréstimo consignado para negativado
emprestimos para aposentados inss