Com o objetivo de incentivar os homens a cuidar da saúde desde a infância, a Sociedade Brasileira de Urologia realiza este ano o 1º Novembro Azul. O foco da iniciativa é conscientizar sobre a criptorquidia, ou testículos que não descem, que atinge crianças logo ao nascer e tem sido diagnosticado e corrigido tardiamente, e a torção testicular, problema mais comum na adolescência.
“O Novembro Azul, desde o seu início, foi criado para atender a uma necessidade de dar espaço e visibilidade à saúde do homem. A SBU, comprometida com a causa, volta a ser sua porta-voz, implementando agora o Novembrinho Azul”, destaca o presidente da SBU, Luiz Otávio Torres.
Para atrair crianças e adultos, o setor de urologia pediátrica da SBU desenvolveu um mascote, uma arara-azul, imagem que nos remete à infância, mas que também está ligada às cores da SBU (azul e amarelo).
“Novembrinho Azul é uma campanha nacional instituída pela Lei 14.694, de 10 de outubro de 2023. Inspirada no Novembro Azul, que é dedicado à saúde do homem, esta iniciativa tem como objetivo promover a saúde de crianças e adolescentes de até 15 anos. A campanha prioriza a identificação precoce e o tratamento preventivo de diversas condições de saúde infantil que podem causar danos no futuro”, explica Marcos Gianetti Machado, uropediatra pediátrico, coordenador do setor de uropediatria da SBU.
“Começando pelo Novembro Azul, nossa campanha mais emblemática, passando pela Celeste Julho Azul, que atende homens adultos, seguida pela #VemProUro, em setembro, que tem como foco os adolescentes, e agora com o Novembrinho Azul, a SBU demonstra que quer mesmo ser presente e incentivando a saúde do homem durante todo o seu ciclo de vida”, afirma a urologista, diretora de comunicação e coordenadora geral das campanhas de conscientização da SBU, Karin Jaeger Anzolch.
“Os temas de novembro deste ano, criptorquidia e torção testicular (torção do cordão espermático), têm tudo a ver com esta causa, pois são duas situações em que o reconhecimento e o tratamento precoces são a chave para evitar consequências nefastas para toda a vida. A arara azul, esse símbolo bem brasileiro, com as cores institucionais da nossa Sociedade, ajuda a chamar a atenção e a divulgar esse conteúdo”, reforça.
Testículos que não desceram
A criptorquidia é uma das malformações congênitas mais comuns em meninos, afetando cerca de 4% dos bebês nascidos a termo e até 45% dos bebês prematuros. O diagnóstico é feito apenas pelo exame físico, sem necessidade de exames de imagem, exceto em casos específicos.
Mesmo sendo de fácil diagnóstico no exame físico, o problema tem sido descoberto em idades mais avançadas, o que pode aumentar o risco de câncer testicular e afetar a fertilidade no futuro.
Segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), do Ministério da Saúde, de 2023 a agosto de 2024, foram diagnosticados 21.193 casos, sendo a maioria com idade entre um e quatro anos (7.658 casos), seguida por faixa etária entre cinco e nove anos (6.509 casos). No mesmo período, foram realizadas 4.721 orquidopexias bilaterais e 11.722 unilaterais (cirurgias para correção da posição anormal dos testículos).
“Assim que o bebê nasce, deve-se avaliar se os testículos estão no escroto. Caso não estejam, é preciso acompanhar essa descida, que deve ocorrer até os seis meses, quando se torna a cirurgia para colocá-los no escroto. indicado o procedimento deve ocorrer a partir do sexto mês de vida, ajustado para a idade gestacional, preferencialmente no primeiro ano e no máximo até os 18 meses de idade. Intervir precocemente é fundamental para garantir saúde e desenvolvimento testicular adequado”, afirma Veridiana. Andrioli, membro do Departamento de Uropediatria.
Torção testicular: emergência médica
A torção testicular ou escroto agudo é uma emergência médica que requer tratamento cirúrgico imediato. “O tempo é muito importante para a preservação da função testicular”, destaca Marcos Gianetti Machado.
De 2023 a agosto de 2024, dados do SIH/SUS mostram que foram realizadas 2.218 cirurgias de torção testicular.
Para conseguir identificar a urgência é preciso ficar atento aos sintomas, que são: dor intensa, endurecimento testicular, inchaço na região, náuseas e vômitos.
O diagnóstico pode ser feito pela anamnese ou pela ultrassonografia Doppler. “A cirurgia não deve ser adiada até a realização de exames de imagem quando houver forte suspeita clínica”, acrescenta Marcos Machado.
Ações em todo o país
Para conscientizar mães e pais, a SBU disponibilizará vídeos em seus perfis do Instagram, Facebook e Tik Tok (@portaldaurologia) e realizará palestras e distribuição de panfletos em locais públicos como creches, hospitais e unidades básicas de saúde.
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