O mês que marca o Dia Nacional da Saúde Bucal (25/10) nos lembra como esse aspecto influencia na prevenção de diversas doenças. Estudos mostram que a má higiene bucal não afeta apenas a cavidade oral, mas também está associada a condições sistêmicas, como doenças cardíacas e diabetes, por exemplo.
A boca é uma porta de entrada para o corpo, e a presença de bactérias patogênicas pode levar a infecções que se espalham para outras partes do corpo. A doença periodontal, por exemplo, tem sido associada a complicações graves, incluindo partos prematuros e agravamento de condições crónicas, que podem levar à morte.
A boca é um ambiente favorável à proliferação de bactérias devido à umidade e temperatura. E a placa bacteriana, se não for removida, pode causar inflamação das gengivas (gengivite) e, posteriormente, afetar os ossos e tecidos de suporte dos dentes (periodontite).
“Ir ao dentista ainda é muito subestimado. Consultas regulares permitem a detecção precoce de doenças bucais e orientações sobre práticas de autocuidado que podem ser incorporadas ao dia a dia. Por isso, manter uma rotina de higiene bucal eficaz, com escovação diária e uso do fio dental, é fundamental para evitar problemas não só na boca, mas em todo o corpo”, explica o cirurgião-dentista do Ateliê Oral, Marcelo Kyrillos, que cita algumas doenças que podem ser contraídas pela região bucal:
Doenças cardiovasculares
A periodontite, uma infecção bacteriana crônica das gengivas, causa inflamação que pode se espalhar por todo o corpo, inclusive para os vasos sanguíneos. Essa inflamação contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como aterosclerose (acúmulo de placas nas artérias), infarto e acidente vascular cerebral.
As bactérias presentes na boca podem entrar na corrente sanguínea, atingindo o coração e causando endocardite (inflamação do revestimento interno do coração). Pessoas com doenças cardíacas pré-existentes ou válvulas cardíacas artificiais correm maior risco.
Hábitos como tabagismo e diabetes, que aumentam o risco de doença periodontal, também são fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Diabetes
A periodontite aumenta a inflamação no corpo, o que pode piorar o controle glicêmico em pessoas com diabetes. A inflamação crônica dificulta a ação da insulina, o hormônio que regula o açúcar no sangue. A diabetes também aumenta o risco de periodontite, e a periodontite piora o controlo da diabetes, criando um ciclo vicioso.
O controle da periodontite com tratamento odontológico adequado pode ajudar a melhorar o controle glicêmico em pessoas com diabetes.
Nascimento prematuro
A periodontite em mulheres grávidas aumenta a inflamação no corpo, o que pode contribuir para o baixo peso ao nascer ou, mais gravemente, levar ao parto prematuro (antes das 37 semanas de gestação). Isso ocorre porque as bactérias da periodontite liberam substâncias inflamatórias que podem atingir a placenta e desencadear o parto prematuro.
É fundamental que as gestantes mantenham uma boa saúde bucal e consultem o dentista regularmente para prevenir e tratar a periodontite.
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