Energias do ciclo menstrual impulsionam várias áreas da vida – Jornal Estado de Minas

Energias do ciclo menstrual impulsionam várias áreas da vida – Jornal Estado de Minas



A produtividade feminina pode ganhar um novo significado quando acompanhada das energias naturais do corpo. Segundo a psicanalista Ana Lisboa, “nosso corpo possui uma sabedoria interna capaz de orientar nossas ações com muito mais eficácia do que qualquer planejamento rígido”. Ao compreender as fases do ciclo menstrual, cada mulher pode aceder a um ritmo de trabalho pessoal que equilibra produtividade e bem-estar.

Para Ana, alinhar as atividades ao ciclo hormonal traz uma nova perspectiva, em que o corpo passa a ser um parceiro estratégico. “As oscilações hormonais não são obstáculos, mas sim convites para explorar diferentes habilidades ao longo do mês”, comenta a especialista.

Recentemente, um estudo científico sem precedentes da Universidade da Califórnia forneceu mais evidências desta visão, revelando que o cérebro feminino sofre mudanças estruturais ao longo do ciclo menstrual. Durante cada fase, há impactos diretos nas funções cognitivas e emocionais, reforçando a ideia de que o ciclo hormonal oferece janelas de oportunidade para otimizar o desempenho, ao invés de ser visto como um desafio a ser superado.

Portanto, respeitando esses ciclos naturais e entendendo as transformações no corpo e no cérebro, é possível otimizar o desempenho nas diversas áreas da vida, sem sobrecarga. O ciclo menstrual é dividido em quatro fases, e cada uma delas revela uma energia diferente. Ao ligarem-se a este ritmo, as mulheres podem beneficiar de maior criatividade, foco e equilíbrio, reforça Ana Lisboa.

Fase menstrual: um momento de reflexão e renovação

Durante a menstruação, o corpo naturalmente pede introspecção. Para Ana Lisboa, esta fase oferece uma oportunidade única de autoavaliação e renovação interna. Cientificamente, o estudo aponta que é nesse momento que o cérebro passa por um período de reorganização, facilitando a revisão de objetivos e estratégias. “O recolhimento não significa improdutividade, mas sim uma fase de preparação mental que fortalece os próximos passos”, destaca.

Fase folicular: a primavera interna

Com o fim da menstruação, a fase folicular é marcada por uma explosão de energia e criatividade. Ana destaca que, com o aumento dos níveis de estrogênio, essa fase desperta uma motivação natural para novos projetos. O ambiente se torna mais propício para pensar de forma inovadora, buscar soluções criativas e iniciar empreendimentos. As ideias fluem com mais facilidade, movidas pelo sentimento de renovação interna. O estudo reforça essa percepção ao indicar aumento da capacidade cognitiva e das funções cerebrais ligadas à criatividade.

Fase ovulatória: o clímax da extroversão e da conexão

Na fase ovulatória, o corpo atinge seu pico de energia. Os hormônios promovem comunicação, empatia e facilidade de interações sociais. “É um momento em que as mulheres se sentem mais confiantes, o que torna esta fase ideal para participar de eventos, negociar ou realizar reuniões importantes”, comenta Ana. Amplia-se a capacidade de se conectar com outras pessoas, favorecendo relacionamentos interpessoais e colaborativos.

Fase lútea: tempo de conclusão e organização

Após a ovulação, inicia-se a fase lútea, caracterizada pela energia voltada para a realização de tarefas e organização. Ana vê esse período como ideal para finalizar projetos, resolver pendências e cuidar de detalhes que exigem atenção. A progesterona, predominante nesta fase, traz a calma necessária para foco e precisão. “É aí que você percebe um aumento na capacidade de análise e na vontade de ver resultados concretos”, explica.

Além dos benefícios práticos para a produtividade, Ana destaca a importância de cultivar uma conexão profunda com o próprio corpo. Para ela, esta prática, enraizada numa abordagem psicossomática e sistémica, ajuda as mulheres a evitar o esgotamento. Estudos recentes indicam que, ao ignorar os sinais que o corpo envia, pode haver um descompasso entre o que o cérebro e o corpo necessitam em cada fase do ciclo, o que aumenta a tendência ao desequilíbrio emocional e físico.

“Quando a mulher se distancia dos sinais que seu corpo envia, há uma tendência ao desequilíbrio, tanto emocional quanto físico. Mas, acompanhando o fluxo do ciclo, é possível manter uma vida mais harmoniosa, sem forçar energias que não estão disponíveis”, observa.

Essa compreensão da ciclicidade, além de promover maior eficiência, leva a uma relação mais saudável com o trabalho e a vida pessoal, em que o corpo é reconhecido como fonte de sabedoria e não como uma máquina a ser controlada.

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