Segurança das vacinas: mitos desvendados e a importância da imunização – Jornal Estado de Minas

Segurança das vacinas: mitos desvendados e a importância da imunização – Jornal Estado de Minas



Embora, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas tenham salvado cerca de 154 milhões de vidas em 50 anos, persistem certos mitos infundados. Os avanços na ciência produziram imunizações eficazes e seguras para um número crescente de doenças causadas por vírus e bactérias.

O infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Marcelo Cordeiro, refuta alguns desses mitos e reforça a importância das vacinas, que garantiram, por exemplo, a erradicação da varíola no mundo na década de 1970 e a eliminação da poliomielite no Brasil em 1989. Em outra por exemplo, o país ficou livre do sarampo em 2016. Porém, com a queda na cobertura vacinal contra a doença, os casos recomeçaram apenas dois anos depois.

Um dos equívocos mais comuns sobre as vacinas é a crença de que elas podem causar as doenças que pretendem prevenir. Marcelo Cordeiro explica que os imunizantes têm como objetivo induzir uma resposta do sistema imunológico sem transmitir a doença. “A maioria das vacinas utiliza formas inativadas ou atenuadas do patógeno, que não têm a capacidade de causar infecção. Efeitos colaterais leves, como febre ou dor no local da injeção, são normais e indicam que o corpo está reagindo adequadamente à vacina, “, afirma.

Outra questão frequentemente levantada é que seria melhor deixar-se contagiar pela doença para adquirir a chamada ‘imunização natural’, mas os especialistas consideram esta escolha um risco. “Contrair a doença pode trazer consequências graves e até levar à morte, enquanto as vacinas oferecem uma forma segura e controlada de desenvolver imunidade”, pondera Marcelo Cordeiro.

Também circulam rumores de que as vacinas contêm substâncias nocivas ou estranhas, como toxinas, ratos, chips e até restos humanos. O infectologista explica que, embora os imunizantes possam conter componentes adicionais, como conservantes e adjuvantes, estes têm funções específicas, como aumentar a eficácia ou o prazo de validade do produto.

Os processos de desenvolvimento, fabricação e comercialização de vacinas são rigorosos e monitorados. Além disso, todos os componentes da vacina são rigorosamente testados e aprovados por órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Atualizar

No contexto da imunização, é fundamental manter-se em dia com as doses recomendadas para cada faixa etária, que podem ser consultadas em consulta médica de rotina ou através do calendário oficial de vacinação do Ministério da Saúde.

“As vacinas estão disponíveis em sua maioria tanto na rede pública quanto na privada, porém, nas clínicas especializadas a oferta é maior e, em alguns casos, há opções que abrangem um maior número de variantes. Um exemplo é a vacina quadrivalente, que protege contra quatro tipos de vírus da gripe”, explica a enfermeira, gerente técnica do setor de vacinas do Sabin, Gueine Araújo.

Ela também menciona que a rede privada costuma disponibilizar vacinas para faixas etárias mais amplas. A nova vacina pública contra a dengue, por exemplo, é prioritária para crianças de dez a 14 anos em 1.920 municípios selecionados. Na rede privada, podem ser imunizadas pessoas entre quatro e 60 anos, a partir de orientação profissional.

Vale destacar também comodidades como a possibilidade de adquirir a vacina online, agendar consulta para imunização ou solicitar atendimento móvel, o que facilita o acesso para quem não tem muito tempo ou tem alguma dificuldade de locomoção.

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