Mutirões de catarata: Conselho lança Guia para orientar procedimentos – Jornal Estado de Minas

Mutirões de catarata: Conselho lança Guia para orientar procedimentos – Jornal Estado de Minas


Uma falha nos procedimentos de limpeza e esterilização de equipamentos cirúrgicos causou a contaminação de 15 de um total de 48 pacientes após um esforço de cirurgia de catarata em Parelhas (RN), no final de setembro. Do total de infectados, nove perderam o globo ocular por ação da bactéria Enterobacter cloacaenormalmente encontrado no trato intestinal. Para o (CBO), episódios semelhantes podem voltar a ocorrer no Brasil.

Em nota, a entidade alerta que, ao não observar critérios mínimos definidos pelas autoridades médicas e de saúde, responsáveis ​​por mutirões como o do Rio Grande do Norte, “privam os pacientes da necessária eficácia e segurança nesses procedimentos”. Em 2022, um mutirão em Rondônia realizou 140 cirurgias de catarata, com ocorrência de 40 casos de infecção. Em 2023, no Amapá, foram realizados 141 procedimentos em iniciativa semelhante, dos quais 104 apresentaram complicações.

Com a proposta de reforçar a proteção dos pacientes e a manutenção da qualidade do trabalho dos oftalmologistas, o CBO disponibilizou o Guia Coletivo de Cirurgia Oftalmológica para gestores públicos e privados, profissionais de saúde e público em geral. A publicação traz uma série de orientações, desde a organização do mutirão até os cuidados pós-operatórios. O texto foi elaborado com base em protocolos e normas clínicas aprovadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Recomendações

Para evitar novos casos de eventos adversos graves em tratamentos cirúrgicos, o conselho recomenda que o atendimento oftalmológico conjunto seja realizado, prioritariamente, em estabelecimentos com histórico de prestação deste tipo de serviço na região de saúde em questão. A entidade lembra ainda que, durante os mutirões, as autoridades locais de vigilância sanitária são responsáveis ​​pelo acompanhamento das atividades realizadas, “de forma a garantir o cumprimento de todos os requisitos técnicos e operacionais”.

“Em relação à execução de procedimentos clínicos e/ou cirúrgicos, é fundamental que a mesma seja realizada por médicos com registro de qualificação de especialista (RQE) em oftalmologia”, destaca o CBO. “Após a realização dos procedimentos cirúrgicos, os pacientes deverão ser acompanhados por até 30 dias pela equipe responsável, sendo obrigatória a comunicação imediata à vigilância sanitária dos eventos adversos e, em caso de infecção, o mutirão deverá ser interrompido até que as causas sejam resolvidas. verificados e as medidas apropriadas foram tomadas.”

Unidades móveis

O conselho classifica como “contraindicado” o tratamento de doentes oftalmológicos em unidades móveis, estruturas temporárias ou estabelecimentos hospitalares não médicos adaptados. Ainda segundo a entidade, os gestores, ao optarem pela realização de mutirões oftalmológicos, só deverão contratar equipes e empresas de outros estados após comprovação documentada da incapacidade dos serviços locais de atender a demanda nas mesmas condições contratuais.

Médicos

O guia também traz orientações específicas para médicos que participam de mutirões. “O profissional deve estar atento ao cumprimento das normas sanitárias por parte dos organizadores da ação. Também é sua responsabilidade informar aos pacientes sobre os procedimentos que serão realizados durante o mutirão, bem como seus direitos, cuidados e esclarecer suas dúvidas”.

“O médico tem papel fundamental na orientação do paciente sobre os medicamentos prescritos (dosagens, finalidade, frequência, possíveis interações e efeitos colaterais), na identificação correta do local a ser operado e na verificação das condições do serviço onde serão realizados os procedimentos. cuidados, incluindo as condições de higienização das mãos dos profissionais, pacientes e acompanhantes. Outro ponto de responsabilidade do médico é informar o paciente sobre o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e recebê-lo assinado.”

Assistência

O documento destaca que pacientes, familiares e acompanhantes podem contribuir para uma assistência mais segura e para a redução de casos de eventos adversos durante os esforços oftalmológicos. “Para tanto, o público atendido deve atuar de forma proativa e perguntar à equipe de saúde se tem dúvidas ou preocupações sobre algum procedimento que será realizado”.

“Pontos como o preparo para a cirurgia, a identificação correta do olho a ser operado e a busca de informações sobre os medicamentos prescritos também devem ser observados pelos pacientes e familiares. onde são realizados os procedimentos possuem infraestrutura para atendimento.”

O conselho ressalta que o envolvimento do paciente no processo reduz o risco de danos e não termina com o término da cirurgia. Entre os cuidados listados estão:

– evitar tocar olhos, nariz e boca enquanto estiver no serviço de saúde;

– nunca toque em outros pacientes ou pertences de outros pacientes;

– saiba o que evitar após a cirurgia, sobre a retirada de pontos e curativos e quando e onde retornará para reavaliar o procedimento.

Eventos adversos

Por fim, o CBO orienta que os pacientes que se sentirem mal após a cirurgia devem comunicar imediatamente o fato ao profissional de saúde ou retornar ao serviço de saúde onde foi realizado o procedimento, principalmente se apresentarem sintomas como febre, vermelhidão e secreção no local da cirurgia. cirurgia. cirurgia.



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