Desidratação severa: entenda quadro de fisiculturista brasileira – Jornal Estado de Minas

Desidratação severa: entenda quadro de fisiculturista brasileira – Jornal Estado de Minas



A fisiculturista brasileira da Wellness, Eduarda Bezerra, foi levada às pressas para o hospital em Las Vegas, nos Estados Unidos, devido à desidratação grave. “Desde ontem de manhã eu estava me sentindo muito mal. Tive calafrios intensos e febre. Não consegui me hidratar direito, sofri desidratação grave. Minha febre chegou a 40ºC e tive que ir ao pronto-socorro”, relatou Eduarda.

Eduarda conquistou o terceiro lugar em um pódio só de brasileiras no Mr. Olympia, considerada a maior competição de fisiculturismo do mundo. Aos 25 anos, Eduarda participou pela primeira vez do evento. Em suas redes sociais, a atleta compartilhou os sintomas que levaram à sua internação, que incluem dor de cabeça, cansaço, sede intensa, boca seca e tontura.

Desidratação grave

Eduarda explicou que se preparou intensamente para a competição nos últimos 11 meses e estava ciente dos riscos do esforço físico extremo. “Eu sabia que o cansaço poderia ter consequências graves”, comentou.

Segundo artigo publicado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a definição de desidratação ocorre quando a perda de líquido no corpo é maior que a quantidade de líquido ingerido, o que consequentemente leva, entre outras coisas, a um diminuição do volume sangue que circula por todo o corpo.

Segundo a Cleveland Clinic, além da desidratação grave, há a desidratação leve, onde a pessoa só precisa ingerir mais líquidos por via oral (pela boca) e a desidratação moderada, onde a hidratação pela veia é necessária no hospital. Segundo o nutricionista Ronaldo Cruz, a desidratação também pode ser dividida em três tipos:

  1. Isotônico: é caracterizada pela perda de água e sais minerais
  2. Hipertônico: quando a proporção de água perdida é maior que a de sódio
  3. Hipotônico: quando há maior perda de sódio do que de água

O diagnóstico ocorre por meio de avaliação clínica e exames de sangue, fezes e urina. O tipo de desidratação que afetou o fisiculturista não foi divulgado.

“Desidratar para secar”

O técnico Rubens Gomes e o fisiculturista Lucas Pinheiro explicam que antes das competições, os atletas de musculação costumam “desidratar até secar”, o que ajuda a definir a musculatura, segundo eles. “Quando o atleta desidrata, sua aparência melhora muito, o que nas competições de musculação pode significar melhor desempenho. Isso acontece porque a célula de gordura armazena muita água. , explica o treinador.

Um dos métodos para fazer isso é ingerir uma grande quantidade e depois expeli-la pela urina e pelo suor. Além de tomar chás e outros líquidos diuréticos, bem como medicamentos diuréticos, conhecidos como “pílulas de água”, ou bloqueadores hormonais para promover a diurese, termo usado para descrever a quantidade de urina eliminada em um determinado período, geralmente um dia, segundo à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O treinador ainda ressalta que grande parte dos atletas que tiveram problemas no histórico da musculação foi por conta do uso de diuréticos. Segundo a Cleveland Clinic, seu uso pode, de fato, contribuir para o processo de desidratação, pois provoca aumento da micção. “A desidratação grave causa hipovolemia (perda de grande quantidade de líquidos), o que reduz o volume de líquidos no corpo e, consequentemente, pode aumentar a formação de trombos, dificultar a circulação sanguínea, além de alterar os níveis de pressão arterial.”, ele explica.

Segundo artigo da UFRGS, isso geralmente ocorre durante a desidratação isotônica.

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