Conhecida como falência (ou insuficiência) ovariana prematura, a menopausa pode aparecer cedo na vida de algumas mulheres. Quando diagnosticado antes dos 45 anos, é considerado cedo; quando ocorre antes dos 40 é chamada de menopausa prematuro.
Este período é definido com o interrupção do ciclo menstrual de uma mulher e carrega os sintomas físicos e emocionais dessa transição. Dentre eles, é possível destacar a ondas de calor, suores noturnos, alterações menstruais, alterações de humor, insônia, fadigaentre outros.
O problema é que, se não for diagnosticada e tratada com a terapia hormonal correta, a menopausa precoce aumenta o risco de infarto, acidente vascular cerebral e doenças cardiovasculares, segundo estudos.
E, por falar em diagnóstico, pesquisas recentes mostram que apenas 20% dos programas de residência em obstetrícia e ginecologia oferecem algum treinamento sobre o tema, enquanto 80% dos residentes médicos relatam sentir-se “desconfortáveis” ao discutir ou tratar a menopausa.
Ainda é muito comum as mulheres consultarem vários profissionais que não trataram a menopausa precoce. Este é um ponto crítico porque a falência ovariana prematura contribui diretamente para o aumento da taxa de mortalidade das mulheres.
Conforme apontado pelas diretrizes globais da área, quando não há tratamento, o declínio hormonal prematuro aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares.
Existem também outras consequências possíveis, como o risco de fragilidade ósseapiora da qualidade de vida e síndrome geniturináriao que leva à secura, atrofia, dor, desconforto, sintomas genitais e urinários.
Portanto, a terapia hormonal costuma ser obrigatória. Para o diagnóstico é necessário basear-se nos sintomas e nas dosagens do hormônio folículo estimulante (FSH), que mudam drasticamente. Durante a transição, os níveis hormonais oscilam, sendo necessária a realização de algumas medidas para ter certeza do diagnóstico.
As causas da menopausa precoce não são bem conhecidas e, na maioria dos casos, nenhuma razão definida é identificada. É um evento aleatório na população feminina, em que algumas mulheres perdem a função ovariana mais precocemente. Isso também pode impactar as mulheres que ainda desejam engravidar, inviabilizando a gravidez natural com os próprios óvulos.
A base do tratamento é terapia hormonal com estrogénios, de preferência através de uma via de aplicação não oral, tal como gel transdérmico. A progesterona é o outro hormônio que compõe a terapia hormonal, visando manter os níveis hormonais femininos em valores próximos aos encontrados durante a vida reprodutiva da mulher.
São tratamentos muito seguros, desde que prescritos e acompanhados regularmente por um médico. O diagnóstico e o tratamento corretos são essenciais para a qualidade de vida e uma longevidade saudável.
*Igor Padovesi é ginecologista, especialista em menopausa, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e da Sociedade Norte-Americana de Menopausa
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