Esclerose múltipla: inovações transformam diagnóst…

Esclerose múltipla: inovações transformam diagnóst…


De causa desconhecida, o esclerose múltipla Não tem cura, mas tem sido cercada de novas tecnologias e medicamentos inovadores para acelerar o diagnóstico e melhorar o controle dos sintomas, que podem envolver cansaço, problemas de coordenação motora, alterações na fala e dificuldade para engolir. Inteligência artificial (IA) e medicamentos capazes de reduzir recaídas a longo prazo em pacientes com diagnóstico precoce estão entre os novos desenvolvimentos.

A IA permitiu que os médicos monitorassem as regiões do cérebro afetadas pela doença neurológica autoimune, algo importante para orientar o tratamento. Na esclerose múltipla, o sistema imunológico volta-se contra a bainha de mielina, a estrutura que cobre os neurônios. Sem este envelope, as células nervosas podem sofrer danos. No Brasil, estima-se que cerca de 40 mil pessoas têm o diagnóstico. No mundo, o número oscila entre 2 milhões e 2,5 milhões de pessoas.

No Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, uma ferramenta de IA capaz não só de reconhecer, mas também de quantificar lesões está em uso há mais de um ano e meio e já beneficiou 1,2 mil pacientes. A tecnologia foi desenvolvida pela startup argentina EntelAI, acelerada pela Eretz.bio, ligada ao Einstein.

“É uma forma de quantificar um componente que está diminuindo para acompanhá-lo ao longo do tempo, verificar se melhorou e comparar com outros dados de acordo com gênero e idade”, explica Gilberto Szarf, gerente de Pesquisa, Inovação e Novos Negócios no Departamento de Diagnóstico por Imagem do Einstein. “Temos uma ferramenta que detecta alterações e as combina com dados que realmente confirmam a progressão da doença.”

Esse acompanhamento da evolução ajuda ainda a tornar as pessoas que convivem com a doença mais conscientes da situação, ampliando o conhecimento sobre a doença e permitindo uma relação mais transparente, tendo em vista que muitas pessoas temem a esclerose múltipla.

“E uma doença muito prevalente que afeta mais mulheres na faixa dos 40 anos e sabemos que é progressivo. Para algumas pessoas, pode ser devastador. A IA é uma aliada”, afirma Marcos Queiroz, diretor de Medicina Diagnóstica do Einstein.

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Avanços no tratamento

Até 1996, não existia tratamento para controlar os sintomas da esclerose múltipla. Foi a partir deste ano que os medicamentos foram desenvolvidos e que se iniciou um intenso trabalho de conscientização sobre a doença.

“Desde então, o progresso na contenção da doença foi muito amplo, talvez o maior avanço da neurologia, temos mais de dez medicamentos que podem controlar a esclerose múltipla. São orais, injetáveis ​​e intravenosos. Hoje falamos de escolha personalizada”, explica Henry Sato, chefe do setor de Neuroimunologia do Instituto de Neurologia e Cardiologia de Curitiba.

Um dos medicamentos utilizados no tratamento é o ofatumumabe, que, em estudo apresentado no Congresso Anual da Academia Americana de Neurologia deste ano, demonstrou a capacidade de reduzir em 44% as recidivas agudas e em 96,4% as lesões cerebrais e medulares. cordão. .

Os resultados foram obtidos em pacientes com até três anos de diagnóstico e que nunca haviam recebido nenhum tratamento seguido por um período de seis anos. Com o nome comercial Kesimpta, passou a integrar a lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em setembro do ano passado.

Sem medo da esclerose múltipla

Em meio à pandemia de Covid-19 e no início da gravidez, a historiadora Maureen Elina Javorski, de 38 anos, teve um episódio de alterações visuais que a deixaram incapaz de enxergar o olho direito e ela teve medo de não conseguir enxergar o seu próprio filho. Ela precisou ser atendida com urgência e, após uma bateria de exames, que incluiu a retirada de LCR da medula espinhal, recebeu o diagnóstico.

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“O médico disse: ‘Não procure nada no Google’. Achei que não ia mais andar, pegar meu filho no colo, que ele ia morrer. Fiquei com muito medo.”
Foi com acesso à informação e apoio de médicos e outros pacientes que descobriu que poderia enfrentar os sintomas. Maureen diz que convive com algo chamado “o abraço da esclerose”.

A historiadora Maureen Elina Javorski foi diagnosticada com esclerose múltipla durante a gravidez (Maureen Elina Javorski/Arquivo pessoal)

“Sinto como se tivesse um espartilho na parte inferior das costas pressionando minhas costas, mas isso me causa dor física. Mesmo assim posso andar e ter uma vida normal, apesar deste aparelho imaginário.”

Ela diz que vive sem medo da esclerose múltipla. “Tenho que me cuidar e tomar remédios para ver meu filho crescer. Não tenho opção de não sair da cama. Sei que meu tratamento é eterno e que a falta de informação leva a doenças mais graves.”



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