Como pais e educadores devem conversar com crianças e adolescentes sobre uso de celular – Jornal Estado de Minas

Como pais e educadores devem conversar com crianças e adolescentes sobre uso de celular – Jornal Estado de Minas



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O celular agora está nas mãos de todos. Mas os efeitos do uso no cérebro em desenvolvimento podem estar relacionados, por exemplo, à diminuição do aprendizado e ao aumento da depressão, segundo estudos.

Então, como conversar com crianças e adolescentes sobre o uso responsável de smartphones? Dúvidas como essa ganham força não só com a elaboração do pacote de medidas do MEC (Ministério da Educação), que inclui a proibição do uso de celulares nas escolas, mas também com o volume de estudos científicos que apontam impactos negativos na vida dos pessoas mais jovens aumenta. .

A recomendação dos especialistas para o uso controlado é que pais e educadores estabeleçam pactos com as crianças, a partir do entendimento de que os smartphones, como todas as tecnologias, estão presentes em todos os lugares e não é mais possível simplesmente evitá-los.

ESTEJA OUVINDO

Você está disposto a conversar com seu filho ou adolescente? Crie um espaço seguro para o diálogo aberto, começando por ouvir e evitando a comunicação violenta. “Me conta o que você faz nesse celular, que não vai desistir dele por nada? O que é tão legal? Você pode me ensinar algo assim?” São perguntas que podem ser boas formas de demonstrar disposição em ouvi-las, segundo Cláudia Rossi, consultora de tecnologia educacional.

Contudo, o interesse pelo que a criança está fazendo não deve vir de uma posição de controle. A ideia é conduzir a conversa entendendo o que é importante para ela. “Ao entender o seu público, você consegue criar um canal de conversa que faça sentido. Depois, você ajusta para ter um caminho, uma porta de entrada”, completa.

EDUQUE SOBRE OS RISCOS

Crianças menores de dois anos devem evitar o uso de telas, segundo estudos e especialistas. Alguns autores defendem que os smartphones devem ser evitados até a adolescência, quando o cérebro já passou por uma fase determinante de desenvolvimento. Até então, um substituto seria o “dumbphone”, que não tem acesso à internet

Mas, caso a criança já tenha acesso às telas, uma possibilidade é falar abertamente sobre os riscos.

“As crianças, apesar de pequenas, ouvem quando falamos que é perigoso. Quando veem uma imagem de autoridade, um médico falando ou os pais mostrando um vídeo de alguém falando sobre os riscos, elas ouvem e entendem a discussão”, afirma Renato Machado, psiquiatra no Ambulatório de Distúrbios de Impulso do Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo).

FAZER ACORDOS

A partir daí é possível fazer algumas combinações.

Assim como uma família tem regras sobre quando comer, por exemplo, e sobre o que é permitido ou não em casa, os responsáveis ​​devem estabelecer regras sobre o uso de smartphones.

“Numa casa, por exemplo, as crianças sabem que bebida alcoólica não é para elas, né? Então elas concordam: isso é para você, isso não é. Nesse espaço a gente brinca, nesse espaço a gente não brinca. Da mesma forma, é possível dizer, por exemplo: na minha casa ninguém usa celular durante as refeições. Isso faz parte do nosso pacto”, afirma Zilda Kessel, consultora em tecnologias educacionais e doutora em Educação e Novas Tecnologias. .

Também é importante considerar que muitas vezes o exemplo fala mais alto que as próprias palavras. Os pais podem concordar em deixar o celular de lado em determinados momentos com os filhos.

“Se os pais estão usando o celular em situações que deveriam ser coletivas, estão dizendo aos filhos que isso é possível e aceitável”, acrescenta.

FALE COM OUTROS CUIDADORES

Os atritos na comunicação entre pais e professores também podem gerar problemas em relação a qual comando a criança e o adolescente devem seguir. Isso acontece quando as regras da casa não são as mesmas aplicadas no ambiente acadêmico.

Por isso, diz Machado, é fundamental que haja um padrão de equilíbrio na forma como as orientações são dadas e na comunicação entre pais e educadores para que essas orientações sejam uniformes.

INSPEÇÃO

Por fim, é possível monitorar o uso do celular. Nas próprias configurações do aparelho, os responsáveis ​​podem verificar o tempo de uso dos aplicativos e, a partir daí, testar novas combinações.

Para evitar conflitos com os filhos, Rossi recomenda pré-estabelecer horários para a família passar junta fazendo alguma atividade como assistir a um filme ou série em vez de usar o smartphone.

“Você controla, sem ser dessa forma punitiva, fiscalizadora. Porque todo mundo dá um jeito de quebrar regras quando é uma forma de punição, sem que seja algo pactuado”, afirma o especialista.

Se crianças e adolescentes já apresentam comportamentos repetitivos, é importante que pais e professores saibam identificar precocemente sinais de dependência e procurem profissionais especializados para orientações corretas, afirma Machado.



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