A necessidade de prestar cuidados adequados pacientes com obesidade grave nos pronto-socorros é o foco de um documento divulgado nesta quinta-feira, 26, em uma parceria entre a Associação Brasileira de Pronto Atendimento (Abramede) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). O objetivo das entidades é exigir infraestrutura e capacitação de profissionais para que a falta de equipamentos não impacte intervenções cruciais para salvar a vida desses pacientes em situações de emergência.
O documento considera o cenário de crescimento da pandemia de obesidade no Brasilo que repete a situação de outros países, e as medidas que devem ser adotadas para que essas pessoas não fiquem sem cuidados por falta de profissionais capacitados para a realização de exames considerando as especificidades dos pacientes ou de macas que suportem seu peso.
“O manejo de pacientes com obesidade no pronto-socorro exige adaptações em termos de estrutura, equipamentos e treinamento da equipe. Do uso de macas reforçadas à necessidade de habilidades técnicas específicas para procedimentos como intubação e obtenção de acesso venoso, o atendimento envolve desafios únicos, principalmente em situações de emergência”, diz o documento.
As entidades sugerem que sejam adotadas políticas públicas para evitar riscos à vida de pacientes com índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 40 kg/m²como treinamento sobre a doença em programas de residência em Medicina de Emergência, encaminhamento de pacientes com peso mais de 150kg para serviços estruturados de atendimento e campanhas para combater a gordofobia.
“O documento orienta a estrutura e o atendimento a um grupo de pacientes que acaba sofrendo muito pela falta de preparo dos serviços de saúde. Em um momento de emergência, isso é extremamente decisivo para a evolução do paciente”, explica Maria Edna de Melo, coordenadora do comitê de defesa da Abeso e diretora do departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem).
Também entre as diretrizes estão:
• Infraestrutura adequada: macas e equipamentos que suportam o peso dos pacientes
• Treinamento profissional: habilidades técnicas para procedimentos como acesso venoso, que pode ser complexo em pacientes com excesso de tecido adiposo
• Equipamento específico: inclusão de dispositivos adequados para atender a diversidade de tamanhos e pesos
• Treinamento da equipe: capacitação contínua de profissionais para manejo de pacientes com obesidade em situações críticas
• Adequação das infraestruturas: garantir acessibilidade e funcionalidade dos espaços destinados a pacientes com obesidade
Aumento da obesidade
Desde 1975, o A prevalência global da obesidade triplicou e os próximos anos deverão manter a tendência. Dados da Federação Mundial de Obesidade (WOF) indicam que 2,2 mil milhões de adultos (42%) tinham excesso de peso ou obesidade em 2020 e a estimativa é que o número suba para 3,3 mil milhões (54%) em 2035.
No Brasil, o Vigitel Brasil 2023 indicou que, nas capitais, o excesso de peso atinge 61,4% da população e que 24,3% dos habitantes vivem com obesidade.
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