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A Editorial Sul
| 27 de maio de 2024
Em outubro do ano passado, o TSE inelegiu Bolsonaro (foto) e Walter Braga Netto por 5 votos a 2
Foto: Agência Brasil
Em outubro do ano passado, o TSE tornou, por 5 votos a 2, Bolsonaro (foto) e Walter Braga Netto inelegíveis. (Foto: Agência Brasil/Arquivo)
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, rejeitou recurso apresentado pela defesa do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ministro e ex-candidato à vice-presidência Walter Braga Netto (PL) contra condenação por abuso de poder político e económico durante a campanha eleitoral de 2022.
O questionamento da defesa de Bolsonaro e Braga Netto ocorreu por meio do chamado “recurso extraordinário”, que serve como “recurso prévio”, necessário para interposição de recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o mesmo tema.
Na decisão, publicada neste domingo (26), Moraes afirmou que o pedido foi negado por questões processuais. “A polêmica foi decidida com base nas peculiaridades do caso concreto, de modo que a alteração da conclusão do acórdão recorrido pressupõe alteração do conjunto fático e probatório, medida que se mostra incompatível com o recurso extraordinário”, escreveu. .
Mesmo com a recusa do ministro, Bolsonaro e Braga Netto ainda podem recorrer ao STF, que é a última instância do Judiciário.
Em outubro do ano passado, o TSE tornou, por 5 votos a 2, Bolsonaro e o general da reserva inelegíveis. O entendimento da Corte foi que os dois cometeram abuso de poder político ao utilizarem as comemorações oficiais do dia 7 de setembro de 2022 para fins eleitorais.
Na época, o tribunal também homologou a aplicação de multa no valor de R$ 425,6 mil a Bolsonaro e R$ 212,8 mil a Braga Netto por prática de conduta vedada a agentes públicos.
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Ministro Alexandre de Moraes rejeita recurso contra inelegibilidade de Bolsonaro e Braga Netto
2024-05-27
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