Enxaguante bucal e halitose: solução ou mito? – Jornal Estado de Minas

Enxaguante bucal e halitose: solução ou mito? – Jornal Estado de Minas


A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é um problema comum que afeta muitas pessoas. O enxaguatório bucal é frequentemente promovido como uma solução eficaz para combater esse desconforto, mas será que realmente ajuda?

Uma das principais vantagens do enxaguatório bucal é o seu potencial para complementar a higiene bucal. Depois de escovar e usar fio dental, pode ajudar a eliminar bactérias remanescentes que podem ajudar a mudar seu hálito. Além disso, muitos enxaguatórios bucais contêm ingredientes antibacterianos que podem reduzir a formação de placa bacteriana e gengivite, proporcionando um hálito temporariamente mais fresco. Este recurso é especialmente útil em situações onde a escovação não é possível, como no trabalho ou durante viagens.

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No entanto, o uso de enxaguatório bucal não é uma solução permanente para a halitose. Segundo especialistas, o enxaguatório bucal deve ser visto apenas como um complemento à higiene bucal, e não como um substituto da escovação regular dos dentes e do uso do fio dental. ‘O uso excessivo ou inadequado de enxaguatórios bucais, especialmente aqueles com fortes ingredientes anti-sépticos, pode causar problemas. Entre os efeitos negativos estão a boca seca, a irritação da mucosa oral e até o desequilíbrio da microbiota oral, que desempenha um papel vital na manutenção da saúde oral”, explica a cirurgiã-dentista Cláudia Gobor, especialista em halitose.

Além disso, é importante destacar que a halitose pode ter diversas causas além da má higiene bucal, como:

  • Problemas digestivos
  • Comer certos alimentos, por exemplo alho e cebola
  • Consumo excessivo de açúcar
  • Condições médicas (refluxo ácido e diabetes)

Portanto, usar enxaguatório bucal apenas mascara o problema, sem tratá-lo diretamente. Em casos persistentes de mau hálito, é recomendado procurar orientação de um dentista para identificar e tratar as causas subjacentes, pois é uma alteração multifatorial.

“Existem também vários tipos de enxaguantes bucais no mercado, cada um com funções e ingredientes diferentes. Alguns têm como objetivo auxiliar fins estéticos, como o clareamento dental, enquanto outros têm como foco a prevenção de cáries, contendo flúor, ou o combate à placa bacteriana, por meio de agentes como clorexidina ou óleos essenciais. Porém, alguns desses produtos, dependendo da sua composição, podem levar ao desgaste do esmalte dentário e à formação de manchas nos dentes”, comenta o especialista.

Em resumo, o enxaguatório bucal pode ser uma ferramenta útil para ajudar a controlar o mau hálito e manter a higiene bucal, mas não é uma solução permanente para a halitose. Seu uso deve ser orientado por um profissional e sempre acompanhado de uma rotina adequada de higiene bucal, incluindo escovação dentária e uso do fio dental. Para problemas persistentes de mau hálito, é fundamental procurar orientação profissional para um diagnóstico correto e tratamento adequado.



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