Ansiedade climática: os novos sintomas do aquecime…

Ansiedade climática: os novos sintomas do aquecime…



As cenas chocantes de inundações no Sul dão origem a imagens impressionantes de incêndios em diversas regiões do país. A notícia informa que seco é o maior dos últimos 44 anos e que, no dia 9 de setembro, a cidade de São Paulo registrou a pior qualidade do ar do mundo.

O registro em Amazôniasegundo órgãos oficiais, diminuiu, mas o equivalente a 1.100 campos de futebol de floresta continua desaparecendo todos os dias. E o Pantanaltal como advertiu o Ministro do Ambiente, deixará de existir como tal no final deste século se as tendências actuais nas condições climáticas se mantiverem.

Sem falar nas informações que vêm do exterior: aumento da temperatura média global, tsunamis e tufões ceifando vidas e destruindo lugares, geleiras derretendo…

Dependendo da resposta do nosso emoções Diante desta realidade devastadora, nossa saúde mental pode ser afetada, levando ao que os especialistas chamam de ecoansiedade ou ansiedade climática. É um medo crônico de tragédias ambientais. Com menos recursos psicológicos e resiliência para lidar com esta realidade, as crianças e os jovens são os mais afetados.

Um procurar realizado em 2021 com 10 mil jovens entre 16 e 25 anos de dez países, incluindo o Brasil, mostrou que 59% se sentem muito ou extremamente preocupados com o mudanças climáticas. Mais da metade relatou sentimentos negativos, como tristeza, ansiedade, depressão, raiva, impotência para agir, impotência e culpa.

Em média, entre os países, 45% dos entrevistados disseram que isso impacta o dia a dia (entre os brasileiros a taxa é de 50%), afetando os estudos, o sono, a concentração etc. Outro fato: 75% acham o futuro assustador – tão assustador que 39% hesitam em ter filhos.

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Como explica Dulce Brito, gerente médica de Saúde Mental e Bem-estar do Einstein, apesar do desconforto e do sofrimento, a ansiedade climática não é uma doença mental e a maioria das pessoas apresentará sintomas que não requerem tratamento específico. Contudo, em alguns deles, especialmente nas crianças e nos jovens, o stress ligeiro pode evoluir para transtornos mentaisviolência, abuso de substâncias ilícitas e até pensamentos suicidas.

O assunto será abordado em painel do qual participarei no ODS no Brasil, organizado pelo Pacto Global em Nova York, que terá como tema “Resiliência Climática e Saúde”. A ecoansiedade é mais um desafio que se soma a tantos outros.

O que fazer?

Além da responsabilidade de governos No desenvolvimento de medidas e políticas públicas ou para que cada cidadão reduza a sua pegada ambiental, os pais ou tutores têm um papel importante a desempenhar. A tendência dos adultos é quase sempre minimizar o sofrimento das crianças ou dos jovens e considerar exagerados os seus medos ou opiniões sobre as ameaças climáticas.

A recomendação é agir de forma contrária: ouvir seus argumentos, falar sobre o assunto, respeitar o sentimento. Outra diretriz é adotar práticas e comportamentos ambientalmente responsáveis na rotina doméstica e familiar, como separar os resíduos recicláveis, economizar e preservar os recursos naturais, atentar-se à origem dos produtos e ao descarte correto dos mesmos.

Para o escolas também deve entrar em cena. As aulas que abordam os impactos climáticos devem ser acompanhadas de ações que apontem soluções e ajudem a promover a esperança – mesmo que sejam coisas simples, como criar grupos de jovens para pensar em formas de consumir menos plástico ou ajudar a preservar a água.

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A Universidade de Washington foi mais longe: criou um curso de luto ecológico que dá aos alunos ferramentas para lidar com emoçõescomo exercícios de respiração e atenção plena. São recursos que ajudam a enfrentar a solastalgia – termo que define o sentimento de luto ou desolação quando vemos, por exemplo, imagens de um local devastado por seca ou chuvas torrenciais ou quando lemos notícia sobre mais uma reportagem de organizações respeitadas dizendo que o planeta está próximo ponto sem retorno.

Em estudo publicado na revista Fronteiras em Psicologia, Especialistas apontam algumas diretrizes para pais, professores e educadores, prestadores de cuidados de saúde mental, sistemas escolares, adultos e pessoas no poder: incluir educação climática currículo escolar adequado à idade, considerar as emoções dos jovens e promover uma convivência saudável através do empoderamento.

Em relação a este último aspecto, podemos ver a ecoansiedade como um estímulo para o engajamento na causa ambiental. Essa, aliás, é uma das formas recomendadas para lidar com os sintomas emocionais negativos. Faça parte solução climática – seja individualmente ou em grupo – traz sentimentos positivos. Além de ter função terapêutica contra a ansiedade, conta para resgatar a saúde do nosso planeta.

* Sidney Klajner é cirurgião, presidente do Einstein e colunista de VEJA SAÚDE

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