Há muita discussão sobre a pressão dos padrões de beleza que enaltecem o corpo magro. Porém, os impactos psicológicos dessa busca pelo “corpo perfeito” são complexos e variam de acordo com o grau de influência que essa “programação mental” exerce na vida de uma pessoa. A consciência e a diversidade surgiram como forças poderosas que redefinem o que significa sentir-se bem na própria pele.
Segundo a neuropsicóloga Tatyana Azevedo, a comparação constante com padrões de beleza inatingíveis prejudica a autoestima e a autoconfiança, e o foco obsessivo na aparência pode comprometer outras áreas importantes da vida, afetando a qualidade de vida.
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A especialista explica que uma percepção distorcida de si mesmo e uma visão negativa do próprio corpo podem resultar em:
Saúde mental
As estatísticas mostram que aproximadamente 80% das pessoas com transtorno dismórfico corporal (TDC) apresentam ideação suicida em algum momento e entre 25% e 30% tentam o suicídio. “O constrangimento com a aparência pode impactar negativamente as relações sociais, levando as pessoas a evitar a exposição pública. A pressão para atingir um padrão inatingível também piora a saúde mental, contribuindo para o desenvolvimento de ansiedade e depressão”, alerta.
Além disso, Tatyana lembra que existe um risco aumentado de desenvolver outros transtornos mentais. Toda pessoa que procura psicoterapia ou avaliação neuropsicológica é motivada por desconforto, insatisfação, dificuldade e/ou sofrimento que podem se manifestar de diversas formas. “Embora nem sempre a queixa principal esteja diretamente relacionada às questões corporais, esse é um tema muito recorrente no consultório”, lembra.
O ideal de beleza e boa forma corporal é medido por uma régua específica. Porém, a especialista explica que socialmente existe um padrão estético que é enaltecido como corpos magros, tonificados e “eterna juventude”. A preocupação com a própria imagem é válida e positiva, o problema é quando ela se torna excessiva e a pessoa passa a perceber qualquer imperfeição sutil ou mesmo inexistente como algo que causa sofrimento significativo e interfere na capacidade funcional.
“Nesses casos, pode ser transtorno dismórfico corporal, que geralmente aparece de forma gradual ou repentina durante a adolescência e é um pouco mais comum em mulheres. Com o advento das redes sociais, a difusão de tendências e padrões de beleza se intensificou. Assim, a mídia e a sociedade em geral podem contribuir ou prejudicar o processo de aceitação, dependendo do conteúdo divulgado”, afirma.
Para Tatyana, no universo web, devemos evitar aqueles que promovem expectativas irrealistas de aparência, comparação com imagens não naturais, “montadas” e filtradas, pressão para se adequar a um padrão ou tendências de beleza, bullying (violência na forma de agressão verbal , físicos e psicológicos que se repetem e que humilham, intimidam e traumatizam a vítima) e body shaming (atos de ridicularizar o corpo de outras pessoas e a aparência física de uma pessoa).
“O caminho para o bem-estar passa por promover a conscientização, valorizar a diversidade, representar diferentes tipos de corpo, apoiar movimentos de positividade corporal e fortalecer comunidades de apoio. Meu conselho é: selecione com cuidado os meios de comunicação que você consome e as mensagens que você decide amplificar e incorporar em sua vida”, recomenda.
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