Estudo mostra: menos sessões de radioterapia tratam câncer de mama inicial – Jornal Estado de Minas

Estudo mostra: menos sessões de radioterapia tratam câncer de mama inicial – Jornal Estado de Minas



Cerca de 90% dos casos de câncer de mama são tratados com radioterapia. Em muitos países, o tratamento padrão para pacientes com câncer de mama localizado e em estágio inicial envolve 25 sessões diárias de dois Gy (abreviação de unidade de dose de radiação aplicada). Um estudo francês apresentado neste domingo (15/9) no Congresso da Sociedade Europeia de Medicina Oncológica (em inglês, Esmo 2024), na Espanha, mostrou que 15 sessões de radioterapia hipofracionada têm a mesma eficácia do tratamento convencional em um subgrupo significativo de pacientes.

Acompanhe nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia

Segundo o oncologista da Oncologia D’Or e pesquisador do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa, Daniel Musse Gomes, o estudo reforça o fato de que um grande número de pacientes com câncer de mama pode ser tratado com menos sessões sem prejuízo da eficácia . Dessa forma, mais mulheres poderão utilizar o mesmo aparelho de radioterapia, o que reduzirá o tempo de espera para início do tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Os estudos sobre a redução das frações de radioterapia são de interesse na saúde privada, mas de adoção necessária e urgente na saúde pública, permitindo uma solução rápida para o problema das longas filas de espera para tratamento e das grandes distâncias que muitas vezes os pacientes percorrem até as clínicas e oncológicos centros”, explica o médico. Em alguns casos, há pacientes que já podem ser tratados com apenas cinco sessões de radioterapia.

O câncer de mama é o câncer mais comum entre as mulheres brasileiras, sem considerar o câncer de pele não melanoma. Este ano, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que serão diagnosticados 74 mil casos. A incidência e a mortalidade pela doença aumentam progressivamente após os 40 anos.

O estudo

O trabalho científico, coordenado por pesquisadores do Institut Gustave Roussy, envolveu 1.221 mulheres, com idade média de 58 anos, que já haviam sido submetidas a cirurgia para ressecção de câncer de mama, das quais 45% foram submetidas à mastectomia e 82,8% tiveram dissecção axilar com média de 12 linfonodos removidos, incluindo pacientes com envolvimento desses linfonodos. Do universo pesquisado, 607 mulheres receberam radioterapia por meio de tratamento padrão e 614 radioterapia hipofracionada em tórax, linfonodos ou mama.

Os pesquisadores avaliaram a ocorrência de linfedema nos braços (acúmulo de tecido linfático que resulta em inchaço), a sobrevida dos pacientes sem retorno da doença (recidiva) no local de origem e em outras regiões do corpo, além do quadro geral sobrevivência das mulheres.

Após cinco anos de acompanhamento, os resultados da radioterapia hipofracionada nos casos de câncer de mama localizado e em estágio inicial foram semelhantes aos do tratamento convencional, no que diz respeito ao risco de desenvolvimento de linfedema nos braços. Também se mostrou uma opção segura em relação à recidiva no local de origem e em regiões distantes do tumor e à sobrevida global dos pacientes.



empréstimo sobre a rmc o que é isso

empréstimos de banco

banco para pegar empréstimo

simulação emprestimo aposentado inss

empréstimo brasilia

empréstimo consignado para bpc loas

taxa de empréstimo consignado

simular empréstimo cnpj

Chokoladekursus hos det søde liv. Derfor har vi en masse viden som det kræver for at hjælpe dig med at synet din bil nemt og hurtigt. Deepfake angriff auf baerbock : rechte lügen über pfandflaschen.