SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a umidade relativa em diversas regiões do país varia entre 20% e 12%. Essa condição traz riscos à saúde e o instituto recomenda beber bastante líquido, evitar sol e atividades físicas, hidratar a pele e umidificar o ambiente.
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A umidade do ar não é o único fator de risco para a saúde, segundo Ciro Kirchenchtejn, pneumologista da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia). “Estamos vivendo uma época de seca e de incêndios. Além do calor e da secura, temos a presença de poluentes no ar. Eles são altamente nocivos”, explica.
Kirchenchtejn salienta que esta condição climática pode agravar diversas doenças, “especialmente em populações vulneráveis, como bebés pequenos, pessoas com mais de 60 anos, pessoas com doenças crónicas como diabetes, pacientes com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica), que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC), com doenças neurológicas, como Parkinson, e pacientes com risco de ataque cardíaco”.
Para o pneumologista, com umidade relativa muito baixa, qualquer tipo de umidificação do ar “vale a pena”. “Existem algumas medidas caseiras que são gratuitas. Uma delas é pegar panos úmidos ou uma bacia cheia de água, e deixar, por exemplo, perto do berço do bebê. A água vai evaporar por efeito do calor e isso vai aumentar um pouco a umidificação do ar não é um grande conforto, mas é uma coisa caseira que quem não tem dinheiro pode fazer”, destaca.
Os umidificadores elétricos, segundo Kirchenchtejn, têm capacidade de aumentar a umidificação do ar entre 30% e 40%. “A umidade relativa do ar também às vezes nem chega à normalidade, porque se estivermos em 20%, melhorar 40% significa chegar a 60%, mas para crianças pequenas e idosos talvez isso faça muita diferença. um umidificador, você deve deixar o ambiente um pouco melhor”, explica.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelece que níveis de umidade relativa do ar abaixo de 60% não são adequados para a saúde humana. O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Prefeitura de São Paulo, utiliza uma escala que indica os níveis de criticidade da umidade do ar, classificados em atenção (entre 21% e 30%), alerta (entre 12% e 20%) e emergência. (abaixo de 12%).
Para escolher qual o melhor umidificador elétrico, Kirchenchtejn lembra que o produto deve ter o selo do Inmetro e é preciso analisar a capacidade de umidificação “para a área que você vai utilizar e a quantidade de pessoas no ambiente”.
Em relação à capacidade do reservatório, o pneumologista afirma que ela varia de acordo com o horário em que o aparelho ficará ligado. “Se você tiver um reservatório de dois litros, talvez ele dure quatro horas. Então, se você colocar às 20h, por exemplo, à meia-noite, vai ter que trocar o sistema, limpar e colocar mais água para o resto da noite”, exemplifica.
Outro fator a considerar é a facilidade de limpeza do aparelho, pois é necessário “trocar a água todos os dias. Isso porque essa água pode ficar contaminada”, afirma Kirchenchtejn.
A capacidade de umidificação do aparelho também muda, segundo o pneumologista, com a temperatura, horário do dia e umidade relativa do ambiente. “Se você colocar um copo de água num dia que está a 40ºC, ele vai evaporar e umidificar o ambiente. Agora num dia que está -10ºC, o seu copo vai congelar. esses dispositivos”, explica.
Leonardo Cozac, engenheiro especializado em qualidade do ar interno e presidente da Brasindoor (Sociedade Brasileira de Meio Ambiente e Controle da Qualidade do Ar Interior), reforça a importância de escolher um produto de qualidade e ter cuidado com itens importados muito baratos, adquiridos pela internet, que podem não foram submetidos a testes de segurança. “Estamos falando de um produto para saúde. Não sabemos que material pode ter sido utilizado, se há risco de incêndio ou outros problemas”.
Os preços podem variar bastante, mas existem diferentes opções entre R$ 120 e R$ 300.
O pneumologista ressalta ainda que “a umidificação por si só não resolverá o problema. Precisaremos de medidas que envolvam a defesa civil para afastar as pessoas de incêndios e fontes de maior poluição agora”. Kirchenchtejn recomenda, para pessoas que moram em regiões próximas aos incêndios, fechar a casa para impedir a entrada de poluentes, evitar trabalhar ao ar livre e não praticar atividades físicas.
FATORES A AVALIAR EM UM UMIDIFICADOR
– Aprovação do Inmetro
– Capacidade de umidificação
– Área máxima de umidificação
– Capacidade em relação ao número de pessoas no ambiente
– Tamanho do reservatório
– Facilidade de limpeza
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