O câncer de intestino É uma das neoplasias mais comuns no mundo e o tratamento primário geralmente envolve ressecção cirúrgica seguida de quimioterapia. No entanto, mesmo após o tratamento inicial bem-sucedido, há risco de recorrência do tumorcomo foi o caso cantora Preta Gil, que anunciou recentemente a retomada do tratamento oncológico devido ao aparecimento de câncer em dois gânglios linfáticos, o peritônio e o ureter.
A recorrência pode ser local, regional ou distante e representa um grande desafio no manejo desses pacientes. O recorrência local refere-se ao reaparecimento do câncer na área próxima à cirurgia original. Esse tipo ocorre em aproximadamente 5 a 10% dos casos após cirurgia de adenocarcinoma de cólon. As principais razões para a recorrência local incluem margens cirúrgicas positivas (quando as células tumorais permanecem na borda do tecido removido) e disseminação microscópica do tumor que não foi detectada e eliminada durante o tratamento inicial.
O tratamento da recorrência local envolve principalmente cirurgia adicional, se possível, seguida de quimioterapia ou radioterapia. Nos casos em que a ressecção completa não é viável, terapias paliativas podem ser utilizadas para aliviar os sintomas.
O recorrência em linfonodos regionais também é observado em aproximadamente 5 a 10% dos casos. A presença de linfonodos comprometidos na cirurgia inicial é um importante fator de risco para recorrência linfonodal. A linfadenectomia (remoção cirúrgica dos gânglios linfáticos) é o tratamento padrão quando a recorrência dos linfonodos é diagnosticada e pode ser seguida por quimioterapia adicional.
Para o recorrências distantes São mais comuns e podem ocorrer em órgãos como fígado, peritônio e pulmões. O fígado é o local mais comum de recorrência à distância, com incidência de 20 a 30% entre pacientes que tiveram adenocarcinoma de cólon. O órgão é particularmente vulnerável devido à drenagem direta do sangue do cólon através da veia porta.
A ressecção hepática, quando possível, oferece a melhor chance de cura e pode ser seguida de quimioterapia. Nos casos em que a cirurgia não é viável, ablação por radiofrequência, quimioterapia intra-arterial hepática ou terapias sistêmicas são opções.
O recorrência peritoneal ocorre em aproximadamente 10 a 15% dos casos. Esta forma pode se manifestar como carcinomatose peritoneal, que é a disseminação difusa de células cancerígenas no revestimento peritoneal. O tratamento inclui cirurgia citorredutora, muitas vezes acompanhada de quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC). Esta abordagem combinada pode prolongar a sobrevivência em alguns pacientes selecionados.
As taxas de recorrência variam dependendo de vários fatores, incluindo o estágio do tumor inicial, a qualidade da cirurgia e a resposta à quimioterapia. Em média, as recidivas ocorrem em 30 a 40% dos pacientes tratados para adenocarcinoma de cólon. A recorrência é mais comum nos primeiros dois anos após o tratamento e o risco diminui com o tempo.
A recorrência do adenocarcinoma intestinal após tratamento cirúrgico e quimioterapia é uma preocupação significativa. O monitoramento próximo e detecção precoce são cruciais para a sua gestão eficaz. As opções de tratamento variam de acordo com a localização e extensão da recorrência, sendo essencial uma abordagem multidisciplinar para melhorar o prognóstico dos pacientes.
*Helio Antônio Silva é coloproctologista, diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Coloproctologia e vice-presidente da Sociedade Mineira de Coloproctologia
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