Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardíacas são responsáveis por 30% das mortes no Brasil, o que equivale a cerca de 400 mil mortes anualmente. Essas doenças lideram as causas de mortalidade no país, acometendo anualmente cerca de 300 mil brasileiros com infarto agudo do miocárdio (IAM). As estimativas sugerem um possível crescimento de até 250% desses eventos até 2040.
O cardiologista do Hospital Sempre – Belo Horizonte Eularino Teixeira explica que existem diversos fatores de risco, como colesterol alto, hipertensão, tabagismo, uso de drogas ilícitas e álcool, que contribuem para o aparecimento de doenças cardíacas. “Diabetes, insuficiência renal, obesidade e febre reumática também estão fortemente associadas a essas doenças”, destaca.
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O cardiologista acrescenta ainda que vírus, como o COVID-19, podem afetar a saúde do coração, causando miocardite e, em casos mais graves, morte por insuficiência cardíaca. Eularino alerta ainda para os riscos associados ao uso de certos medicamentos, como quimioterápicos e antiinflamatórios, que podem desencadear doenças cardíacas, arritmias e hipertensão. “A automedicação é igualmente perigosa porque pode piorar as condições de saúde, e alguns antidepressivos também têm potencial para causar arritmias”.
A falta de check-ups regulares é um fator crítico, pois impede o diagnóstico precoce de doenças. Além disso, destaca que a nutrição desempenha um papel essencial na saúde cardiovascular: a obesidade, bem como o consumo excessivo de açúcar e sal, aumentam o risco de doenças cardíacas, enquanto uma alimentação equilibrada e um estilo de vida activo, com exercício aeróbico como natação e caminhada são essenciais para a prevenção.
Como identificar?
Eularino alerta que os sinais e sintomas da insuficiência cardíaca são variados. “Os sintomas incluem cansaço durante o esforço que antes era bem tolerado, inchaço nas pernas, falta de ar (especialmente à noite, que pode forçar a pessoa a sair da cama), tosse à noite ou durante o esforço, ganho repentino de peso (geralmente devido até edema, principalmente nas pernas) e perda crônica de peso sem outra explicação, que também pode ser sintoma de insuficiência cardíaca”, destaca.
Relativamente aos exames necessários ao diagnóstico e tratamento da insuficiência cardíaca, aconselha que é fundamental a consulta periódica com um cardiologista, clínico geral ou geriatra, dependendo da idade e do estado de saúde da pessoa. “Esses profissionais irão solicitar exames complementares, como eletrocardiograma, ecocardiograma e radiografia de tórax, entre outros, para chegar a um diagnóstico preciso”, explica.
O cardiologista dá dicas sobre formas de tratamento que, segundo ele, são muito mais eficazes do que no passado. “O aumento diário do número de medicamentos disponíveis melhora a eficácia dos tratamentos, mas a escolha dos medicamentos depende de cada cardiopatia específica. A consulta periódica com o médico é fundamental para a prevenção e, ao identificar o problema, o tratamento adequado pode melhorar os sintomas , reduzir as hospitalizações e aumentar a sobrevida dos pacientes.”
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