Um dia depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) retomar a emergência global por mpoxuma zoonose viral que ficou conhecida como varíola dos macacos e varíola dos macacos, o Ministério da Saúde implementou uma sala de situação para monitorizar a situação da doença tanto a nível nacional como internacional. O novo clado de vírus que causa uma surto na República Democrática do Congo ainda não circula no Brasil, mas o Centro de Operações de Emergência de Saúde (COE) mpox terá como objetivo desenvolver ações de resposta ao vírus.
Segundo o ministério, o país registra estabilidade nos casos desde o ano passado, com menos de 60 notificações por semana, e o novo clado — que vem sendo chamado de variante 1b — não foi registrado no país.
“Na fase atual da mpox no Brasil, o importante é a vigilância e o monitoramento. A situação não é um alarme, mas sim um alerta”, declarou, nas redes sociais, o ministro da Saúde Nísia Trindade.
Na fase atual da mpox no Brasil, o importante é a vigilância e o monitoramento. Para isso, instalamos o Centro de Operações de Emergência Mpox. A variante 1b, que levou à declaração de emergência internacional, não circula no país. A situação não é um alarme, mas um aviso.(1/9) pic.twitter.com/qzcvkU6iyY
— Nísia Trindade Lima (@nisia_trindade) 15 de agosto de 2024
Este ano, o departamento recebeu 709 notificações da doença, das quais 85,9% ocorreram em pacientes do sexo masculino e 42,2% foram infecções em pessoas que vivem com HIV/AIDS. No pico da doença, em 2022, foram registrados mais de 10 mil casos. No total, foram 16 mortes —a última registrada em abril do ano passado.
O imunização contra mpox começou em 2023, mas as doses foram direcionadas à população com alto risco de desenvolver formas graves da doença. Até o momento, segundo o ministério, já foram administradas mais de 29 mil doses.
“A vacinação é uma parte muito específica da nossa estratégia, já para pessoas imunossuprimidas potencialmente mais expostas ao contato com o vírus. Está focado em públicos-alvo muito específicos”, explicou Nísia.
Segundo o médico infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a vacina é eficaz. “Não há muitos dados sobre o clado atual, mas, em princípio, não há motivos para suspeitar que a vacina não protegerá. Mesmo após o contato, a pessoa pode tomar a vacina se tiver tempo de proteção suficiente.”
Embora o Brasil não tenha casos da nova variante, ela está sendo observada de perto porque se espalha rapidamente e apresenta padrões da versão que se espalhou em 2022, quando a OMS também declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC, na sigla em inglês).
“A cepa 1 da variante b, que surgiu no Congo, tem gerado maior preocupação e é o motivo desta nova declaração da OMS, pois se mostrou mais transmissível. As mutações fizeram com que essa variante b causasse casos mais graves, inclusive em crianças, diferentemente do que observamos anteriormente, onde os casos se concentravam em homens de 19 a 39 anos”, afirmou Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Meio Ambiente do ministério.
No surto em curso desde o início deste ano na República Democrática do Congo, mais de 14 mil casos e 524 mortes pela infecção. Segundo a OMS, foram detectados 90 casos do subtipo 1b do vírus em quatro países vizinhos que não tinham relatos da doença: Burundi, Quénia, Ruanda e Uganda.
Suécia registra caso de nova variante mpox
O primeiro caso da nova variante mpox fora do continente africano foi registrado nesta quinta-feira, 15, na Suécia. Segundo a Agência de Saúde Pública do país, uma pessoa foi infectada enquanto estava em África e procurou ajuda médica na capital, Estocolmo.
O governo sueco informou que o paciente recebeu atendimento, mas não detalhou seu estado de saúde.
Entenda o mpox
Descoberto em 1958, o mpox passou a ser chamado de varíola dos macacos porque foi observado pela primeira vez em primatas usados em pesquisas. Ela circula principalmente entre roedores, e os humanos podem ser infectados através do consumo de carne, do contato com animais mortos ou de ferimentos por eles causados.
Os sintomas incluem: febre, dores musculares e gânglios linfáticos inchados (leia mais abaixo). A erupção geralmente começa no rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, especialmente mãos e pés. A doença é endémica em países da África Central e Ocidental, como a República Democrática do Congo e a Nigéria.
Análises preliminares dos primeiros casos do surto na Europa e América do Norte ocorrido em 2022 demonstrou que o vírus foi detectado pela atenção primária ou serviços de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. O OMS alertou que esta não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.
sintomas de mpox
- Erupções cutâneas ou lesões cutâneas
- Adenomegalia – gânglios linfáticos inchados (línguas)
- Febre
- Dores no corpo
- Dor de cabeça
- Frio
- Fraqueza
Fonte: Ministério da Saúde
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