Sabe-se que a perda das fibras de colágeno e elastina ocorre a partir dos 25 anos e que seus sinais envolvem a perda de firmeza, elasticidade e brilho da pele. A partir dos 50 anos o corpo começa a perder colágeno em maior proporção e esse déficit pode chegar a 30% ou mais. Isso acontece principalmente nas mulheres, devido às alterações hormonais durante a menopausa.
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Com a menor produção de colágeno, as rugas, a flacidez e o derretimento facial começam a aparecer ainda mais pronunciados. Porém, existem regiões do corpo onde ocorrem alterações relacionadas a esse processo de envelhecimento, mas por vezes desconhecidas.
A dermatologista Letycia Lopes comenta três locais onde há perda de colágeno e sintomas aparentes, mas que muita gente demora para perceber:
Nariz
À medida que envelhecemos, as maçãs do rosto perdem volume e gordura, tornando o nariz mais visível. Além disso, ocorrem reabsorção óssea e alterações na cartilagem. Dessa forma, o apoio do nariz não fica tão firme. Há também redução na qualidade e quantidade das fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela sustentação da pele.
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Para quem sofre com o problema e não quer ir a um centro cirúrgico, o dermatologista sugere a rinomodelação em consultório. “É uma técnica não cirúrgica em que aplicamos uma substância composta por ácido hialurônico que alivia o desconforto estético da estrutura nasal, levantando a ponta do nariz. É de extrema importância que o profissional tenha conhecimento avançado em injetáveis, pois é uma região de acesso delicado, por exemplo”.
Ouvidos
A perda de colágeno também aparece nesta região. A partir dos 30 anos, podem crescer cerca de 0,22 milímetros por ano, pois o tecido fica mais suscetível à gravidade, o que predispõe ao crescimento acumulado após os 50 anos. faz a cartilagem.
Nessa região, brincos pesados e usados ao longo da vida contribuem para esse aumento, principalmente na parte inferior do lóbulo. Até o buraco pode alargar-se e romper-se devido à tração e ao efeito da gravidade. A região também pode ser tratada com ácido hialurônico, como afirma Letycia.
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“O ácido hialurônico é injetado com uma agulha no lóbulo da orelha e os efeitos são imediatos. A flacidez diminui, além de devolver volume e deixar a região mais forte para voltar a usar brincos”, comenta.
Arco de cupido
Devido à diminuição da elasticidade devido à perda de colágeno e gordura facial, os lábios tendem a ficar mais finos e menos modelados com o passar do tempo. O famoso “arco de cupido”, pequena área em formato de V localizada no centro do lábio superior, desaparece e, geralmente, só notamos quando já perdemos muito volume na região. “No consultório aplicamos uma pequena quantidade de ácido hialurônico com o objetivo de realçar o formato natural dos lábios, destacando-os sutilmente no rosto.”
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