Nicolas Prattes e Sabrina Sato, sexo 50x na semana…

Nicolas Prattes27, fez uma declaração que abalou as redes sociais nesta terça-feira, 13. Durante participação no programa Sobre nós doisdo GNT, apresentado por Sabrina Sato e Marcelo Adneto ator revelou que faz sexo 50 vezes por semana com a apresentadora, com quem namora há alguns meses. “Considerando que vocês se veem sete dias por semana? (risos) Nos vemos de segunda a segunda, no início do relacionamento… Umas 50 vezes. Sete dias por semana, 24 horas por dia! De férias, sem fazer absolutamente nada”, comentou. Mas será que essa frequência é realmente viável? Para tirar essa dúvida, a coluna GENTE conversou com o cirurgião cardiovascular Edmo Atique Gabriel.

É possível ter relacionamentos nesta frequência? Cientificamente falando, não é adequado. O padrão é conseguir manter uma frequência de duas a três por semana. Tudo depende da qualidade de vida, bem como da disposição física e mental. Fazer sexo cinquenta vezes por semana desvia completamente desse padrão. Neste caso, são jovens, devem ter o preparo físico que permita essa frequência. Mas não pode ser atribuída como regra de qualidade de vida.

Quais são os benefícios da atividade sexual? São vários os benefícios de manter uma vida sexual ativa, mas, como falei, duas a três vezes por semana. Isso ajuda na estabilidade hormonal, melhorando o humor e o sono, por exemplo. Você também não se sente tenso, a produtividade no trabalho e o desempenho nas atividades físicas aumentam. Além disso, temos informações médicas de que a actividade sexual reduz frequentemente o risco de cancro. No caso dos homens, câncer de próstata e câncer ginecológico nas mulheres. Tem também a questão da autoestima, a relação sexual pode rejuvenescer, faz bem à pele e melhora a capacidade de lidar com os problemas do dia a dia.

E os riscos com intensidade? O exagero pode trazer algumas limitações. Você pode sentir sobrecarga de pressão arterial com o aumento da freqüência cardíaca. Também existe o risco de ter arritmia cardíaca, aceleração descontrolada do coração e picos de pressão arterial. E, dependendo da genética, do histórico familiar, como infarto ou AVC na família, isso pode criar um gatilho para essas ocorrências. Seria semelhante à sobrecarga na atividade física.

As pessoas com problemas cardíacos pré-existentes deveriam se preocupar com a frequência? Não seria recomendado de forma alguma, como no caso de cardiopatas que não apresentam condições clínicas adequadas. E mesmo que você pratique atividade física regular e tenha um bom peso, isso não isenta a pessoa de ter algum problema cardiovascular e respiratório.