Mulheres que têm relação sexual menos de uma vez por semana têm um risco significativamente maior de mortalidade nos próximos cinco anos em comparação com aqueles que mantêm uma vida sexual mais ativa, de acordo com um novo estudo publicado na revista científica Revista de Saúde Psicossexual.
Os pesquisadores analisaram dados de mais de 14.500 participantes do Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES)(um programa de pesquisa estadual americano que avalia a saúde da população), de 2005 a 2010, com idades a partir de 20 anos. Eles descobriram que as mulheres que eles fizeram sexo menos de uma vez por semana eles enfrentavam um Risco 70% maior de morrer em cinco anos quando comparado àqueles que tiveram relações sexuais mais frequentes. Mesmo após ajuste para fatores demográficos e de saúde mental, o risco permaneceu 46% maior.
A pesquisa sugere que o orgasmo pode melhorar a saúde cardiovascular, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo. Além disso, o sexo frequente pode trazer muitos benefícios, incluindo maior felicidade, bem-estar e qualidade de vida, abrangendo todas as orientações sexuais.
Mas calma, ninguém vai morrer por falta de sexo!
É importante destacar que, embora o estudo indique que mulheres com baixa frequência sexual possam ter maior risco de mortalidade, isso não significa que a falta de sexo seja a única ou principal causa de morte. Muitos fatores contribuem para a saúde e longevidadeincluindo genética, estilo de vida, dieta, níveis de estresse e condições de saúde pré-existentes.
A baixa frequência sexual pode ser um indicador de outros problemas de saúde ou bem-estar, mas não deve ser vista como uma sentença de morte. É essencial considerar um quadro mais amplo e abordar a saúde de forma holística, tendo em conta vários aspectos que influenciam a qualidade de vida e a longevidade.
Relação entre depressão, frequência sexual e gênero
O estudo também destacou a relação entre depressão, frequência sexual e mortalidade. Mulheres deprimidas que tiveram relações sexuais frequentes foram significativamente menos afetadas pelos efeitos negativos da depressão para a saúde. Isto sugere que A atividade sexual pode mitigar alguns dos riscos associados à depressão.
Curiosamente, o os benefícios da frequência sexual não se aplicavam aos homens da mesma forma. O estudo descobriu que, para os homens, a alta frequência sexual não proporcionava os mesmos benefícios à saúde. No entanto, os cientistas destacam que são necessários mais estudos para compreender claramente esta suposição, o que indica que o A frequência sexual interage com o gênero de maneiras complexas.
Dia do Orgasmo
Hoje, 31 de julho, é o Dia do Orgasmo, uma data que serve para reforçar a importância da sexualidade saudável. O estudo, ao destacar a interligação entre a saúde sexual, mental e física, muitas vezes ignorada pela medicina, (especialmente no corpo feminino), fornece uma base importante para futuras pesquisas e intervenções de saúde pública.
Neste sentido, os investigadores recomendam que as intervenções de saúde pública tenham em conta a saúde sexual como um componente importante do bem-estar geral. Promover a conscientização sobre a importância de uma vida sexual ativa pode ajudar a melhorar a saúde cardiovascular e reduzir os riscos associados à depressão e outras comorbidades.
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