Quando se trata de tratamento estético, existe um universo de possibilidades que se torna cada vez mais vasto. E isso ajuda a explicar por que, afinal, as clínicas especializadas estão cada vez mais superlotadas de pacientes. No Brasil, o retrato não só se repete como também serve de referência para mostrar uma realidade global. Segundo levantamento feito pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, o país alcançou o segundo lugar no ranking internacional de cirurgias plásticas no ano passado, atrás apenas dos Estados Unidos.
Entre os procedimentos que mais têm chamado a atenção do público está o peeling de fenol, considerado uma inovação no tratamento de rugas profundas, cicatrizes de acne e manchas graves na pele. A técnica envolve a aplicação de fenol, solução química que remove as camadas superficiais da pele, promovendo a regeneração de uma nova camada cutânea mais lisa e uniforme.
A substância é um composto orgânico, também conhecido como ácido carbólico, utilizado em diversos setores industriais e médicos. “Na dermatologia, é conhecido pela capacidade de penetrar profundamente na pele e promover esfoliação intensa. Essa profundidade de ação faz do peeling de fenol um dos tratamentos mais eficazes para o rejuvenescimento facial, podendo oferecer resultados dramáticos e duradouros”, destaca a biomédica Karine Maia.
LEIA MAIS: PMMA: especialista explica uso seguro em estética
Ela explica que o tratamento também auxilia na recuperação de danos à pele causados pelo sol e hiperpigmentação significativa. “Devido à sua poderosa ação, é frequentemente recomendado para pessoas de pele clara, pois o risco de hiperpigmentação é menor nestes casos. É importante que o procedimento seja realizado por um dermatologista ou cirurgião plástico experiente, que possa avaliar corretamente a necessidade e adequação do tratamento para cada paciente”, alerta o biomédico.
A aplicação profissional não é coincidência. O uso exagerado ou inadequado de fenol pode representar sérios riscos à saúde da pele. “Entre os efeitos adversos mais comuns estão vermelhidão persistente, hipo ou hiperpigmentação (manchas claras ou escuras), cicatrização lenta e até cicatrizes permanentes. Além disso, o fenol pode ser tóxico se absorvido em grandes quantidades, afetando órgãos internos como coração e rins”, alerta.
Os danos causados pelo uso excessivo de fenol podem ser, em muitos casos, irreversíveis. “Cicatrizes e alterações de pigmentação, por exemplo, podem não responder aos tratamentos corretivos e persistir permanentemente”, afirma o biomédico. “A condição do tecido depende do estilo de vida e da consistência no autocuidado. Por isso é importante manter os cuidados com a pele para não ter que recorrer a um procedimento tão penoso e arriscado”, acrescenta.
É importante destacar que desde o dia (25/6), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União, resolução que proíbe a importação, fabricação, manipulação, comercialização, publicidade e uso de produtos à base de fenol em procedimentos gerais de saúde ou estéticos.
empréstimo sobre a rmc o que é isso
empréstimos de banco
banco para pegar empréstimo
simulação emprestimo aposentado inss
empréstimo brasilia
empréstimo consignado para bpc loas
taxa de empréstimo consignado
simular empréstimo cnpj