A Plataforma Mães Negras do Brasil, comece (empresa emergente) de impacto social, que tem como objetivo promover o desenvolvimento socioeconômico de mães negras, promove nesta quarta-feira (17/7) mentoria coletiva sobre controle de peso e seu impacto na vida profissional. O evento será conduzido pela nutricionista Danielle Fava, formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em saúde da família e transtorno do espectro do autismo (TEA), além de nutrição comportamental e clínica, com mais de 15 anos de experiência. experiência .
A fundadora e diretora executiva da plataforma, Thais Lopes, informou que Danielle falará sobre como o processo de controle de peso pode impactar a vida, considerando não apenas aspectos físicos, mas também emocionais. Em entrevista com Agência Brasil, Thais lembrou que, para gestantes e puérperas, a questão do peso virá não apenas como aumento, mas como perda de peso, envolvendo aspectos nutricionais que necessitam de suplementação durante a gestação e amamentação. “Isso indica cuidado com a saúde, considerando questões de pressão estética da sociedade para retornar ao corpo ideal, que muitas vezes não existe”, acrescentou Thais.
Mulher engravida enquanto já espera um bebê
A reunião explorará estratégias práticas e histórias inspiradoras. “Equilibrar nossa saúde e bem-estar com nossas aspirações profissionais pode ser bastante desafiador, principalmente em uma sociedade que defende um determinado padrão estético como ideal de beleza”, disse Danielle Fava, que dará a palestra amanhã, às 19h30. , na plataforma Zoom.
As inscrições podem ser feitas nisso link.
Alfabetização racial
No dia 27 deste mês, a partir das 9h, também no formato on-line no Zoom, haverá palestra sobre alfabetização racial, seguida de roda de conversa, em que as mães poderão esclarecer dúvidas. O tema será ativismo feminino, leis e direitos e será liderado por Cristiane Batista, bacharel em serviço social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com pós-graduação em saúde da população negra e pública gestão em saúde pela Faculdade Santa Marcelina São Paulo. Cristiane destaca que toda mulher traz consigo as marcas de uma jornada constante de autoafirmação, de busca por direitos garantidos, de acesso à saúde, à educação e à igualdade salarial.
Cristiane abordará os direitos das mulheres, das mães e a importância da mobilização política, da mobilização de políticas públicas e da garantia de direitos para que possam “compreender as implicações do racismo estrutural, dos obstáculos que enfrentam, como mulheres e mães, no todos os ambientes em que convivem com os filhos: ambiente de saúde, ambiente educacional, ambiente corporativo e espaço de trabalho, por exemplo”.
As inscrições para a palestra podem ser feitas neste endereço. Para participar dos dois eventos é preciso ser mulher negra e mãe. “Você não precisa necessariamente estar cadastrado na plataforma, mas precisa ser mãe negra”, afirmou Thaís. Para mentoria a inscrição custa R$ 15 e, para alfabetização racial, R$ 30. No caso das mães associadas e inscritas no plano de eventos da plataforma, a participação é gratuita.
Desenvolvimento
A plataforma promove o desenvolvimento socioeconômico de mães negras a partir de uma visão holística da vida dessas mulheres, mostrando soluções que vão desde a oferta de uma rede virtual de apoio nacional, à qual elas se conectam, até grupos de conversa e também por meio de eventos que acontecem tanto virtualmente quanto pessoalmente , informou Thais Lopes.
“Trabalhamos com um cronograma anual, onde são realizadas quatro reuniões por mês e de forma recorrente.” Toda segunda-feira é dia de reuniões gratuitas de conexão com toda a comunidade. Há também encontros temáticos mais específicos, que incluem rodas de escuta, com facilitadores, geralmente liderados por psicólogos ou terapeutas holísticos; e mentorias coletivas, que são atividades de caráter mais prático, mas com embasamento teórico, de acordo com a disciplina, visando promover o desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres. Há também palestras de alfabetização, que fazem parte de uma programação contínua realizada pela plataforma. Os temas seguem ciclos.
A programação oficial de eventos vai de março a novembro. Dentro da plataforma, as mães negras também encontram um espaço de fórum de discussão para escrever sobre o blog e divulgação de artigos. Também existem serviços cadastrados por mães profissionais na plataforma que podem ser oferecidos não só à comunidade, mas ao público em geral. “Tem mães que são psicólogas ou que oferecem algum tipo de aconselhamento e que utilizam os recursos da plataforma para fazer seus agendamentos, seus próprios eventos e cursos on-line. Além disso, gerenciamos mães negras profissionais, palestrantes, oficinaspara trabalhar com empresas ou organizações culturais públicas e privadas.”
A primeira atividade de julho foi realizada no dia 9, liderada por Fabia Conrado, pós-graduada em liderança e gestão de pessoas e atuante em diversidade. O círculo de escuta foi apresentado na ocasião A arte no combate à violência contra a mulherdiscutindo como a arte pode ser uma ferramenta poderosa no combate à violência doméstica.
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