RIO DE JANEIRO* — Uma idosa é solicitada a pegar uma caneta que está na mão do médico, a poucos centímetros de seu rosto, e sente-se no ar como se não visse nada. Depois de alguns segundos recebendo o pedido, ela finalmente chega ao objeto e percebe o quão perto ele estava. O que poderia parecer um exame de visão era, na verdade, um teste para verificar formas típicas de visão. doença de Alzheimer Isso pode ser manifestar-se com sintomas diferentes dos clássicos, como perda de memória, irritação e desorientação. O vídeo que mostrava essa cena foi apresentado em uma das sessões do Congresso do Cérebro: Cérebro, Comportamento e Emoçõesevento sobre neurociências que reúne mais de 5 mil especialistas até o próximo sábado, dia 29, na capital fluminense.
Para o Manifestações atípicas do Alzheimer aparecem em 15% dos casos e também pode desencadear problemas de linguagem, como dificuldades para entender frases longas ou falar certas palavras corretamente, mas são os sintomas que afetam a visão – como a atrofia cortical posterior – que causam mais confusão.
“Os pacientes vão ao oftalmologista e podem até ter alguma dificuldade para enxergar. Alguns até fazem cirurgia de catarata, mas depois percebem que o problema não é ocular”, explica a neurologista Elisa Resende, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Casos iniciais
Uma das características dos episódios atípicos de Alzheimer é que eles se manifestam precocemente, na faixa menores de 65 anos. Somente após um período de dois a três anos é que os sintomas mais conhecidos da doença, que impactam a atividade cognitiva, começam a aparecer. “A biologia da doença é a mesma”, afirma Elisa.
Por esta razão, quando este tipo de condição é diagnosticada, o Tratamento segue a mesma linha das terapias para Alzheimer, inclusive no que diz respeito a medicamentos. E é importante que o diagnóstico seja precoce para que o acompanhamento do paciente possa começar. “Os oftalmologistas precisam ser rápidos em perceber esses sintomas e encaminhar para um neurologista.”
Portanto, a prevenção em pacientes mais jovens também deve se basear nos métodos mais conhecidos de prevenção da doença. “Isso é feito por meio de mudanças no estilo de vida, redução do consumo de alimentos industrializados, redução de açúcar e carboidratos, prática regular de exercícios físicos, além de estimulação cognitiva com leitura, aprendizado de idiomas e tradicionais palavras cruzadas.”
Alzheimer e demência
A doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência e é responsável por até 70% dos casosde acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima que mais de 55 milhões de pessoas no mundo tem alguma forma de demência. Os pacientes experimentam mudanças de humor e comportamento.
A doença também compromete a independência do idoso, que passa a necessitar de apoio para realizar atividades diárias, como locomover-se, ir ao banheiro e alimentar-se. A condição neurodegenerativa é progressiva e fatal. Veja os principais sintomas:
- Falta de memória para acontecimentos recentes;
- Repetir várias vezes a mesma pergunta;
- Dificuldade em acompanhar conversas ou pensamentos complexos;
- Incapacidade de desenvolver estratégias para resolver problemas;
- Dificuldade em dirigir carro e encontrar caminhos familiares;
- Dificuldade em encontrar palavras que expressem ideias ou sentimentos pessoais;
- Irritabilidade, suspeita injustificada, agressividade, passividade;
- Interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos
- Tendência para isolar
Fonte: Ministério da Saúde
* A repórter viajou a convite do Congresso Cérebro: Cérebro, Comportamento e Emoções
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